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Novo secretário adjunto deve imposto para prefeitura

Por Aline dos Santos, Gabriela Couto e Caroline Maldonato | 02/02/2024 06:00
Aldecir Dutra de Araújo, que assumirá cargo de secretário adjunto de Saúde (Foto: Rio Pardo News)
Aldecir Dutra de Araújo, que assumirá cargo de secretário adjunto de Saúde (Foto: Rio Pardo News)

Com cargo e devendo - Prestes a assumir cargo de secretário adjunto de Saúde, Aldecir Dutra de Araújo é cobrado pela Prefeitura de Campo Grande a pagar R$ 4.933,77 de ISS (Imposto sobre Serviços). A ação de execução fiscal chegou à Justiça em 11 de janeiro.  No dia seguinte, o juiz mandou o credor fazer o pagamento. O débito é relativo à empresa ADA Assessoria em Saúde.

Promessa de pagamento - A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou, em nota que Dutra tem larga experiência em gestão e a pendência pessoal "em nada descredibiliza o seu trabalho e capacidade técnica". De qualquer maneira, a secretaria explicou, em nome do futuro adjunto, que a empresa teve as atividades encerradas em 2022 e que ele não tinha conhecimento do débito, mas fará o pagamento o quanto antes.

Aproveitando o ensejo - A Prefeitura da Capital lançou o PCA (Plano de Contratações Anual) para atender a uma legislação nacional. Na hora da mea-culpa, a prefeita Adriane Lopes (PP) e a secretária de Finanças, Márcia Hokama, aproveitaram para reclamar de falhas que levam aos atrasos em pagamentos a fornecedores, o que, admitem, ocorrem com frequência por falta de organização.

Sem desculpas - Adriane disse que agora, como o novo plano, não vai aceitar mais desculpas. Ela lembrou que quando era vice-prefeita não ficava a par de tudo e desde que está no comando da cidade está se deparando com “situações que só ouvia de longe”, mas como passou a “protagonizar” não pode se “acostumar com desculpas”, até porque quer deixar um legado de responsabilidade e transparência no uso do dinheiro público.

Apelo - A secretária, por sua vez, fez um apelo e pediu “por favor” às equipes para que sigam os trâmites corretamente, porque, apesar de trabalhoso, o novo plano será "libertador", nas palavras dela. Com frases contundentes, mas fala bem tranquila, como é de costume, ela foi pontuando os problemas. Márcia desabafou que é muito difícil escutar cobranças de empresas fornecedoras que ainda não foram pagas por conta da falta de empenho e outras questões burocráticas.

Rindo de nervoso - Adriane ficou surpresa e riu em tom de aprovação à fala da secretária. Márcia continuou: “Gente, não dá para trabalhar desse jeito. A prefeita está rindo? Mas é desse jeito, prefeita, é várias vezes durante o dia que isso acontece e temos que ver a mudança, a mudança rápida, uma mudança para melhor dos nossos trabalhos aqui dentro”, disse a secretária.

Entra e sai – O presidente da Assembleia Legislativa interrompeu o recesso para atender em seu gabinete dupla que entra e deixa o Governo do Estado. Sem a pompa do terno e gravata, traje dos dias de sessão, ele vestiu a calça jeans para receber a visita institucional do novo secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Rodrigo Perez, e do ex-titular da pasta, Pedro Caravina, que agora volta como deputado estadual. Também fez parte da “comitiva” secretária de Administração, Ana Nardes. Claro falou pouco sobre o teor da conversa, disse apenas que “estamos confiantes em nosso trabalho por Mato Grosso do Sul”.

O reencontro - Ex-secretário municipal de saúde, o ortopedista José Mauro Filho diz que, vira e mexe, reencontra antigos pacientes do tempo que trabalhava na Santa Casa. Teve gente atendida em 2011, com "fratura complexa de joelho", que voltou, disse ele sobre vítima de acidente de moto. "Dediquei por 12 longos anos e foram milhares de pacientes atendidos ali... de certa forma é um reconhecimento do trabalho."

Um extra - O Consórcio Central abriu crédito suplementar adicional de R$ 915 mil para material de consumo, equipamentos, material permanente, serviços de tecnologia da informação e consultoria. O consórcio reúne a Capital, Jaraguari, Terenos, Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia. Os municípios estão empenhados na construção de uma usina de fabricação de asfalto que vai facilitar e agilizar os serviços nas cidades.

Pantanal no STF - O STF (Supremo Tribunal Federal) divulgou que já na semana que vem deve retornar à pauta uma série de ações cobrando responsabilidades do Poder Público em relação à queimadas no Pantanal e na Amazônia. São pelo menos seis ações pedindo o reconhecimento de falta de proteção aos recursos naturais, em desrespeito ao comando da Constituição Federal.

Entre MT e MS - As ações foram protocoladas por partidos de oposição durante o Governo Bolsonaro. Uma delas, específica sobre as queimadas no Pantanal, também acionou os governos de MT e MS, cobrando medidas de prevenção e combate ao fogo, cuidado com os bichos e estudo sobre impactos das queimadas. O relator dessa ação é o ministro André Mendonça. Uma série de ONGs se habilitaram como amigas da causa.

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