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Jogo Aberto

O dia que o transporte andou, andou e não saiu do lugar

Waldemar Gonçalves | 03/12/2016 07:00

Andou, andou – O transporte público foi o assunto predominante na sexta-feira (2) em Campo Grande. A cidade amanheceu com a notícia do novo preço da tarifa do transporte coletivo, R$ 3,53, e da ofensiva da Prefeitura contra o Uber.

E não saiu do lugar – Ao fim do dia, o que se via era uma Prefeitura perdida com relação ao aplicativo da ‘carona paga’, enquanto o reajuste no passe de ônibus era suspenso pela corte fiscal estadual. No fim das contas, o Uber continua operando e a tarifa do transporte segue inalterada.

'Não uso Uber' – Foi o que disse o prefeito, Alcides Bernal (PP), se dizendo contra a falta de regras em relação ao aplicativo. A opinião é mesma do sucessor, Marquinhos Trad (PSD), dizendo que será “extremamente rigoroso” com essa questão.

Pode ficar pior – Em relação ao transporte coletivo, o cenário ainda pode piorar. Isso porque o valor da tarifa pode ainda sofrer mais um impacto, caso a isenção do ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) para empresas do setor não seja aprovado pela Câmara Municipal.

Questionado – O imposto é de 5%. A isenção, renovada a cada ano, é vista como atenuante na revisão tarifária. Desta vez, os vereadores cogitam vetar o benefício, vendo problemas com a lei no fato de o projeto ter chegado depois das eleições ao parlamento.

Médico na Saúde – Marquinhos Trad (PSD), ainda não declarou oficialmente, mas o urologista Marcelo Vilela é o escolhido para chefiar a pasta de Saúde de Campo Grande. Tanto que já tem participado de reuniões sobre a situação deste setor na cidade ao lado do ‘novo futuro chefe’.

Currículo – Dr. Marcelo tem a mesma especialidade que Nelsinho Trad (PTB), irmão de Marquinhos e ex-prefeito de Campo Grande. Tem pós-doutorado em urologia pediátrica nos Estados Unidos, conforme consta no currículo disponível na página de sua clínica na internet.

Ajuda da União – Mato Grosso do Sul precisa de contribuição da União para cuidar de sua massa carcerária, cobrou novamente ontem o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, em audiência sobre o tema na Assembleia Legislativa. Ele lembra que 40% dos presos no Estado respondem por tráfico internacional de drogas, ou seja, um crime federal.

Portas escancaradas – Na mesma audiência pública, ex-comandante da Polícia Militar, o deputado estadual Carlos Alberto David (PSC), o Coronel David, disse que as portas do Brasil “estão escancaradas” na fronteira. Por isso as facções criminosas são atuantes principalmente na faixa fronteiriça, complementou.

Problema nacional – Ou seja, no entendimento das autoridades, o crime na fronteira é um problema nacional, vai além das competências e possibilidades do Estado. Sem contar que reflete nos grandes centros urbanos do País.

(com Leonardo Rocha, Richelieu de Carlo e Alberto Dias)

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