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Operação frustrou planos de casamento de Jamilzinho

Marta Ferreira | 03/02/2020 06:00
Jamilzinho durante interrogatório feito em novembro por delegados da Polícia Civil. (Foto: Reprodução vídeo)
Jamilzinho durante interrogatório feito em novembro por delegados da Polícia Civil. (Foto: Reprodução vídeo)

Cancelado – Ouvido no dia 27 de novembro passado, por força-tarefa de delegados da Polícia Civil responsável por investigar execuções em Campo Grande, o empresário Jamil Name Filho, 42 anos, disse que a prisão pela operação Omertà afetou sua vida amorosa. O planejamento era casar-se novamente.

Não deu - A informação foi dada quando indagado sobre o estado civil, como é de praxe. Ele revelou ser divorciado e fez questão de revelar que à época da ação, deflagrada no fim de setembro de 2019, “estava até para casar de novo no papel”.

Domicílio – Perguntado sobre seu endereço, Jamilzinho afirmou ter dois, mas que o correto é onde foi preso, a residência da família no Condomínio Bela Vista. O outro local é o apartamento em prédio de alto padrão no bairro Santa Fé, perto do shopping Campo Grande, também alvo de buscas no dia da operação.

Inferno astral – O empresário, que está para completar quatro meses na prisão, mais de três deles em unidades prisionais federais, faz aniversário daqui duas semanas. Completa 43 anos em 21 de fevereiro.

Memória – A caminho dos 81 anos, que faz em abril, o empresário Jamil Name mostrou no depoimento por videoconferência aos delegados da Polícia Civil, também em 27 de novembro, uma capacidade que nem todos têm. Lembrou de cor os seis números do RG e os onze que compõem o CPF.

Ein? – Apresentou, porém, dificuldades para ouvir as perguntas dos policiais, baseados no presídio federal de Campo Grande enquanto o preso estava na unidade prisional de Mossoró (RN). Em uma das vezes que isso ocorreu, o advogado de Name, Renê Siufi, interferiu dizendo: “está meio surdo”.

Agora não – No mesmo dia, o policial civil Vladenilson Olmedo, o “Vlad”, tentou aproveitar a oportunidade para fazer pergunta no mínimo curiosa. Ao fim do procedimento de interrogatório, em que disse que só responderia sobre a acusação diante do juiz do caso, tentou saber o nome do próprio advogado. Os agentes penitenciários disseram não ser aquele o momento.

Ziriguidum - Com auditório lotado na Câmara de Campo Grande no sábado (1), os apoiadores Aliança Brasil disseram que o novo partido será o primeiro de direita no País. Como os demais eventos do tipo, o evento foi animado, teve batucada e samba antes do início.

Sub júdice - O evento em Campo Grande teve como nomes principais o deputado estadual Carlos Alberto David e o federal Luiz Ovando. Ambos elegeram-se pelo PSL e buscam aval da Justiça para deixar a legenda.

Nosso nome - O deputado estadual Gerson Claro (PP) defende que por enquanto a aposta da legenda para 2020 deve ser em nome próprio para a disputa da prefeitura de Campo Grande. O escolhido é o presidente da Santa Casa, Esacheu do Nascimento, reconduzido ao cargo de comando no hospital este ano.

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