Órgão disfarça, mas reduz expediente para fazer festinha
Na caruda - A Procuradoria-Geral do Município colocou um aviso na porta dizendo que hoje vai atender só até 12h porque tem de finalizar procedimentos do exercício financeiro de 2016. Tudo certo se também não estivesse correndo entre os servidores convite para festinha de confraternização na mesma data e horário, em buffet da cidade.
Dindin - O deputado Junior Mochi, presidente da Assembleia, foi ovacionado durante a cantata de Natal que ocorreu no Legislativo. A comemoração não foi tanto pelo carinho, o que pesou mesmo foi o anúncio de que o 13° dos servidores estava na conta.
Ano ruim - Mochi voltou a dizer que não foi um ano fácil para a classe política, que teve o impeachment de uma presidente, governadores e ex-parlamentares presos, o que abalou ainda mais a credibilidade com a população.
Mais tempestade - Ele também adiantou que 2017 será de reformas e projetos polêmicos e que os deputados precisam estar em sintonia com as ruas, com um cenário nacional com dificuldades, que reflete nos estados e municípios.
Sem conversa - O deputado João Grandão reclamou que apesar de ter sugerido a discussão temática do orçamento, nada ocorreu este ano. "Deveríamos ter debatido muito mais e a discussão por temas não foi levada em consideração".
Tchau - Marquinhos fez um discurso de despedidas ontem na Assembleia, quando agradeceu aos colegas pela ajuda e cooperação durante o mandato. Até citou que nos impasses, como com Amarildo Cruz (PT), nunca houve falta de respeito.
Pioneiro – Ao anunciar a equipe de secretários e nomes do segundo escalão, Marquinhos Trad (PSD) destacou ser um dos primeiros prefeitos eleitos em capitais a divulgar seu time completo, faltando ainda 15 dias para a posse.
Honestos? – O próximo chefe do Paço Municipal fez questão de repetir diversas vezes que os nomes foram escolhidos de acordo com critérios técnicos, sem influência política. “São pessoas que não querem lucro nem riquezas e estão prontas para fazer a melhor gestão que Campo Grande já viu”, declarou Marquinhos.
A vice – Adriane Lopes (PEN) recusou o convite para ser chefe da pasta de Assistência Social. Segundo ela, se tivesse aceitado, cuidaria de apenas um “assunto”, mas que no cargo de vice-prefeita poderá trabalhar junto a todas as secretarias. “Ao lado dele [Marquinhos], como na campanha, podemos fazer muito mais por Campo Grande”, declarou.
Aplausos – O chefe de gabinete da próxima administração, Alex Oliveira Gonçalves, foi, de longe, o mais aplaudido ao ter o nome anunciado. Tímido, reagiu apenas com um sorriso. Ele está com Trad desde a época em que este foi eleito vereador da Capital em 2004. Questionado sobre o motivo de tanta ovação, ele foi sucinto: “não sei”.
Vamos fiscalizar - "Quatro anos de dinheiro mal gasto não se recupera, é uma geração perdida", disse o presidente do TCE-MS, Waldir Neves Barbosa, que continua na presidência do Tribunal para o próximo biênio, sob o desafio de bem fiscalizar os gastos públicos. Neves foi reconduzido ao cargo por decisão unânime dos seis conselheiros, além dele próprio.
Colaboração de Leonardo Rocha, Richilieu de Carlo, Aline dos Santos e Alberto Dias.