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Jogo Aberto

Pacote anticorrupção retalhado é o "fora, Dilma" da vez

Waldemar Gonçalves | 02/12/2016 06:00

Passa para cá – Senadores reclamam das modificações feitas por deputados no pacote anticorrupção, votado em Brasília. Waldemir Moka (PMDB-MS), por exemplo, defende que o Senado faça um novo projeto sobre assunto, que somente depois seria apreciado pela Câmara.

De novo – Devem recomeçar os protestos em Campo Grande contra o cenário político atual. Depois de vários “Fora Dilma”, a mobilização agora é contra as modificações feitas por deputados para o pacote anticorrupção. Ao todo, cinco movimentos populares já convocam seus membros para fazer barulho na Praça do Rádio no próximo domingo (4), a partir das 16h.

Votação na madrugada – “O impeachment foi votado pela madrugada e ninguém reclamou”, rebateu o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) sobre as críticas para a votação do pacote anticorrupção. “Votamos rápido porque a sociedade pediu. Não entendo toda essa celeuma”.

Pauta nacional – Na Assembleia Legislativa, as pautas políticas nacionais também foram alvo de discursos e discussões. O deputado estadual Pedro Kemp (PT) falou contra a reforma do ensino médio.

Só no superior – O petista justificou que, com a mudança, diminui-se o currículo do estudante. Na visão dele, a especialização deveria ser no ensino superior, não antecipado para o médio.

Tucano concorda com petista – O deputado Onevan de Matos (PSDB) concordou com o colega petista. Disse que deveria se melhorar o atual e não criar um novo modelo do ensino médio.

Mereceu aplauso – Os deputados do PT chegaram até a aplaudir o tucano, comemorando que, neste tema apenas, eles ficaram do mesmo lado. Os colegas até brincaram pela surpresa deste apoio.

Deixa assim – O prefeito eleito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), diz que não pedirá aos vereadores que mudem a margem de suplementação de 5% para 30% do orçamento municipal. Segundo ele, esta é uma decisão que cabe somente a eles. Suplementação é quando o Executivo redireciona determinada verba para outro setor que não o previsto inicialmente na peça orçamentária.

Tarifa – O projeto prefeitura que isenta de ISS (Imposto Sobre Serviços) as empresas do transporte público de Campo Grande está em tramitação na Câmara Municipal. Antes de ir às comissões, passa por avaliação da procuradoria da casa. A expectativa é de que não passe desta etapa. “O projeto não deve prosperar, pois está cheio de falhas e vícios”, afirma o vereador Eduardo Romero (Rede).

Falência – A Campo Grande Convention & Visitors Bureau - Fundação 26 de Agosto, empresa responsável pelo ônibus do City Tour de Campo Grande, é mais uma vítima da falta de repasses da prefeitura. Seu presidente, Marcelo Bozza, esteve ontem na Câmara para expor a situação crítica da instituição. Com cerca de R$ 80 mil em dívidas, e R$ 128 mil em atraso do convênio com o Executivo, está próxima da falência.

(com Alberto Dias, Leonardo Rocha, Mayara Bueno e Richelieu de Carlo)

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