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Para suportar fronteira, MPF manda blindar veículos

Leonardo Rocha e Jones Mário | 13/12/2019 06:00
Parte interna do veículo do narcotraficante Jorge Rafaat, fuzilado em 2016 em Pedro Juan Cabalero, no Paraguai. (Foto: Divulgação)
Parte interna do veículo do narcotraficante Jorge Rafaat, fuzilado em 2016 em Pedro Juan Cabalero, no Paraguai. (Foto: Divulgação)

Blindado - Com a violência em escalada na região de limite do território sul-mato-grossense com o Paraguai, o MPF (Ministério Público Federal) no Estado abriu licitação para blindar duas caminhonetes cabine dupla. Segundo edital, a proteção busca prevenir ações que atentem contra ocupantes do veículo oficial.

Dos pneus ao tanque - A justificativa publicada em Diário da União demonstra preocupação, principalmente, com aqueles permanentemente expostos aos atos de violência, especialmente em locais de fronteira. A contratação, orçada em R$ 150 mil, prevê nível de blindagem resistente ao impacto de munições 9mm e 44 Magnum, bem conhecidas por aqui. A proteção deve ser completa, dos pneus ao tanque de combustível.

Religioso - O deputado Antônio Vaz (Republicanos) usou a tribuna pra criticar o programa "Porta dos Fundos", por conta de episódio polêmico. Ele diz que o grupo está "humilhando a imagem de Jesus" e que, ao invés de "cômico", é "constrangedor".

Tentação - Ele se referia ao enredo do filme "A Primeira Tentação de Cristo", em exibição no Netflix. "Como pastor não poderia me calar", disse Vaz. Seu discurso foi apoiado por Lídio Lopes (Patri), José Carlos Barbosa (DEM) e Herculano Borges (SD). "Apresentei uma moção de repúdio, porque se trata de uma blasfemia", disse Borges.

Cristo gay - O especial de Natal do Porta dos Fundos se passa no aniversário de 30 anos de Jesus. No vídeo, Cristo é interpretado por Gregório Duvivier, que volta depois de jejum no deserto ao lado do amigo "estranho", papel de Fábio Porchat. Os dois vivem um romance gay que deixa até Maria chocada. O resultado é até abaixo-assinado de evangélicos, que não acharam a mínima graça, e campanha de boicote ao Netflix.

Antes das férias - Os deputados aprovaram 22 projetos na última sessão desta semana, sendo 10 apenas do governo estadual. Eles começaram a limpar a pauta para que não reste muita coisa pendente de 2ª votação antes do recesso de fim de ano. A "força-tarefa" teve a presença dos 23 dos 24 deputados. Só João Henrique Catan (PL) faltou.

Quase democrática - Um das propostas que ainda precisam de segunda votação é o projeto que muda as regras para eleições dos diretores. Na sessão desta quinta-feira (12), os deputados aprovaram a redução do prazo para tramitação da matéria, possibilitando que seja votada na próxima terça-feira (17). Entre as mudanças polêmicas está a regra de que em escolas integrais, militares, indígenas e conveniadas será escolhido diretor por indicação e não por eleição.

Nos 45 do 2º tempo - José Almi (PT) não desiste. O deputado pediu ajuda à mesa diretora da Assembleia para conseguir uma reunião, antes do final do ano, com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), com a intenção de tentar algumas mudanças no decreto sobre o programa cota zero. "Até dia 20 o governo deveria dar uma resposta ao setor pesqueiro. Queremos algumas adequações no decreto".

Oficial - O deputado federal Loester Carlos (PSL) usou novamente as redes sociais para comentar a notificação pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados sobre pedido de abertura de processo por quebra de decoro, apresentado pela da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.  Loester havia postado vídeo onde ofende deputados estaduais .

Metralhadora - A resposta à comunicação veio com mais ataques: "Deputados estaduais vão me processar pra me calar? Vereadores incompetentes (aqueles que são sabem dar moção e outros) aplaudem! Acham que vão me calar? Jamais!!!", publicou no Facebook.

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