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Jogo Aberto

PM candidato pega atestado médico para fazer campanha

Por Maristela Bruneto, Izabella Cavalcante, Caroline Maldonado e Ana Beatriz | 23/04/2024 06:00
Marcelo Goes durante evento na Assembleia Legislativa, em 2020. (Foto: Reprodução redes Sociais)
Marcelo Goes durante evento na Assembleia Legislativa, em 2020. (Foto: Reprodução redes Sociais)

Atestado falso? - Cabo da Polícia Militar, Marcelo Goes é investigado por fazer reunião em bairro após pedir dispensa por problema de saúde. O PM em questão é declaradamente candidato a vereador e vive postando vídeos sobre as suas “ações” em Campo Grande. Mas agora terá de explicar como fez encontro no Aero Rancho no mesmo dia em que, teoricamente, estava de molho após apresentar atestado médico.

Sem autorização - A Polícia Militar também quer saber o motivo dele falar em nome da corporação, ouvindo reivindicação dos membros do Conselho de Segurança do Aero Rancho, mesmo sem qualquer autorização superior. A PM também garante que não recebeu nenhum relatório sobre os pedidos da comunidade após a tal reunião. Já o cabo afirma que está sendo perseguido. Em 2022 ele alegou a mesma coisa, após ser transferido para a fronteira.

Bom de bola - Durante a inauguração do Centro de Referência de Esporte e Cultura Escolar, na Escola Estadual Riachuelo, o governador Eduardo Riedel quis mostrar que é bom de bola. Na quadra do colégio, para descontrair, Riedel pediu a bola para uma das atletas e fez cinco embaixadinhas. Ao lado estava o presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), desembargador Sérgio Fernandes Martins, que fez três.

Lacração do bem - No mesmo evento, o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro (PP), reclamou que algumas politicas públicas não ganham manchetes em Mato Grosso do Sul, apesar de significativas. Ele cobrou o que chama de "lacração do bem", citando a projeto do Poder Judiciário que usou trabalho de presidiários na reforma de 15 escolas estaduais.

Fervendo nos bastidores - Embora admita que ainda é cedo, quase um ano antes, a senadora Soraya Thronicke, do Podemos, disse que as discussões sobre a eleição da presidência do Senado “estão fervendo” nos bastidores. Ela própria, lançada pelo partido como uma “terceira via”, como opção à polarização entre petistas e bolsonaristas, disse ter ficado “muito orgulhosa” com a indicação. “Confesso que é desafiador, mas, é o que a vida nos coloca e a primeira mulher eleita a presidência do Senado, não há mulheres na mesa do Senado Federal, quem sabe a gente emplaca isso.”

Bode na sala - A presidente do partido, Renata Abreu, que colocou o nome de Soraya, admitiu em declaração recente que quis causar barulho e movimentar a disputa. “Vou botar um bode na sala para todo mundo se chacoalhar”. Não é a primeira vez que uma senadora do Estado tenta comandar o Congresso.

Repeteco - Simone Tebet já quis ser a candidata do MDB e lançou candidatura independente. Ela saiu derrotada e já declarou que sua posição de manter o nome foi uma das derrotas em que mais saiu ganhadora, uma vez que teve projeção e conseguir alçar voos mais altos, chegando aonde todos sabem, candidata a presidente com terceira maior votação e ministra de Lula.

Do café com Bolsonaro - A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP) garante que “muito bem recebida” no Rio de Janeiro, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em encontro durante café da manhã, no domingo (21). Além de participar da manifestação pela democracia e pela liberdade, ela não esconde que esteve com ele porque quer o apoio do ex-presidente para a reeleição neste ano. “Quando a gente precisa e quer uma parceria, a gente tem que demonstrar”, comentou Adriane.

Como será - O secretário Municipal de Educação, Lucas Bitencourt está conversando com diretores para buscar uma forma de estabelecer um novo sinal sonoro para as escolas, já que a nova lei prevê um som mais suave, ao invés do estridente. A mudança é para não incomodar estudantes com transtornos e deficiências. A lei já está valendo, mas a sirene não vai mudar já, haverá um processo de implementação, segundo o secretário.

Muita letra - A Câmara Municipal de Campo Grande está discutindo a criação do Conselho Municipal LGBTQIAPN+. Quem abraçou os temas da diversidade na Casa de Leis foi a vereador Luíza Ribeiro (PT). Na segunda-feira (22) ela divulgou a reunião para debater também o projeto de lei que institui a Parada da Cidadania LGBTQIAPN+ e o Show da Diversidade no Calendário do Município.

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