Poder exige suor, mas também rende matula para esposa
Matula paraguaia – Ser governador exige muito suor, mas também tem lá suas pequenas recompensas gastronômicas. Durante passagem de Eduardo Riedel (PSDB) por Dourados, na quinta-feira (23), o tucano foi mimado na Casa Paraguaia. Na sede de confraternizações da comunidade da fronteira, ele foi recebido com muitas comidas típicas e saiu até com “matula” para a esposa Mônica, com chipa e sopa paraguaia.
Aproveitando a chance - Bom é não perder a viagem. Mesmo após ser cancelada a agenda com integrantes da expedição da Rota Bioceânica, em Porto Murtinho, onde almoçariam com os empresários que farão o trajeto, o governador Eduardo Riedel e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet se encontrar no receptivo do Parque do Prosa para debater o assunto.
Homenagem - Senador Nelsinho Trad (PSD) fez questão de homenagear o ex-prefeito (in memorian) de Porto Murtinho, Heitor Miranda dos Santos, durante discurso do evento de lançamento da Rila (Rota de Integração Latino-Americana). "Ele foi responsável por começar tudo isso que estamos vendo hoje".
Espinhos no paraíso - Bonito vai sediar, no dia 7 de dezembro, reunião do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários Estaduais de Fazenda) e, no dia seguinte, reunião do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), encerrando o ano de trabalho. Os encontros fazem parte da rotina, mas desta vez há um tema espinhoso - o aumento da alíquota do ICMS. Com a previsão de rateio para os estados da arrecadação do futuro IBS, com base na arrecadação entre os anos de 2024 e 2028, houve uma verdadeira corrida pelo aumento de alíquotas.
Quem recolhe mais - Estados de todas as regiões já aumentaram ou admitiram que pretendem aumentar. Mato Grosso do Sul seguiu em silêncio até quinta-feira, quando o governador Eduardo Riedel disse que não quer elevar a alíquota do imposto imediatamente. O corre-corre pelo reajuste pegou mal, muitos analistas disseram que estados estavam usando a Reforma Tributária pra melhorar o desempenho, já que no ano passado, no período pré-eleitoral, foram obrigados a reduzir o ICMS para alguns setores, como combustíveis. O próprio Ministério da Fazenda divulgou nota.
Impostos com música - Mas os secretários e os técnicos dos dois grupos não terão só preocupações com os debates sobre impostos. A passada por Bonito também terá momentos de lazer. Essa semana, saiu publicação no Diário Oficial do Estado da contratação do cantor Gabriel Sater para se apresentar no evento. E, como as reuniões serão em uma quinta e sexta, poderão esticar no final de semana e contemplar as belezas de Bonito.
Protesto silencioso – A Polícia Rodoviária Federal faz um protesto silencioso na divulgação do trabalho feito em rodovias federais de Mato Grosso do Sul. A última apreensão de drogas, na região sul do Estado, eles registram em fotografia, mas antes preparam o cenário com a faixa: “Segurança pública começa com profissionais valorizados. #ReestruturaçãoJá”.
Cabeça em jogo - Finalmente a fábrica de fertilizantes UFN3 pode sair do papel, mas sob pressão presidencial. Segundo bastidores do Planalto, o presidente Lula quer bater recorde de obras inauguradas antes da eleição de 2026, para gerar o máximo de empregos. O que estaria em jogo é a cabeça do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que tem anunciado a entrega para 2028, dois anos depois do prazo de interesse de Lula.
E o nosso? - O deputado federal Dagoberto Nogueira (PSDB) reclamou da aprovação de prorrogação dos incentivos da Sudam (Amazônia) e Sudene (Nordeste) por cinco anos, porque considera uma injustiça ao Centro-Oeste. “Fizemos apelo para que incluísse a Sudeco, porque é o berço da agricultura, mas ficamos fora disso [prorrogação] e estamos inconformados com essa posição”, disse, ao se referir à Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste, chefiada hoje por uma sul-mato-grossense, a ex-deputada federal Rose Modesto.
Aumento de pena - A senadora Tereza Cristina deu parecer favorável como relatora do projeto de lei que aumenta a pena do crime de introdução ilícita de animais no País. Aprovado pela Comissão de Meio Ambiente o texto segue para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).