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Jogo Aberto

Prefeito não consegue trocar nem uma lâmpada

Alberto Dias e Leonardo Rocha | 15/12/2016 06:00

Cara na porta - O prefeito Alcides Bernal anda fazendo visitas quase que diárias ao Tribunal de Justiça, na tentativa de liberar depósitos judiciais de quase R$ 30 milhões, o que seria um refresco nas contas do município que ainda nem tem data para pagar o 13º. Ontem, tentou, mas não foi recebido por nenhum desembargador.

No escuro - Depois de 4 anos de sua eleição, ele fecha o mandato de forma melancólica, no mesmo tom que começou, o de perseguição. “Não me deixam trocar nem uma lâmpada. Querem que a população me odeie”, reclamou o prefeito ontem sobre o que considera complô para o tornar inelegível.

Acordão - O deputado Lídio Lopes (PEN) aproveitou a eleição da mesa diretora para garantir sua vaga na CCJR no ano que vem. Em cima da hora, Lídio sugeriu apresentar outra chapa para eleição. Por isso, começou a articulação com os deputados, que para garantir o consenso, tiveram de fechar acordo com ele.

Engolidos - Um grupo formado pelos deputados do PMDB, PT, além de Lídio, Marquinhos e Zé Teixeira, gostariam que a vice-presidência ficasse com Rinaldo Modesto (PSDB), mas o tucano, em reunião interna do partido, abriu mão da vaga e deixou que Onevan de Matos continuasse no cargo.

Na onda - A bancada do PT também não ficou satisfeita, quando descobriu que o PSDB ficaria com três cargos na mesa diretora, porém seguiu o consenso. "O acordo era para apenas uma vaga, mas depois mudaram", disse Pedro Kemp.

PEC da Salvação - Para os senadores de MS, a PEC 55, que limita os gastos públicos, precisou ser aprovada porque Dilma Rousseff "quebrou o País". Pedro Chaves (PSC) reclamou da isenção de IPI que trouxe prejuízos aos cofres da União, além do elevado número de ministérios e pessoas contratadas. "O Governo não pode brincar com a receita", disse.

PMDB a favor - A senadora Simone Tebet (PMDB) também é enfática: "Quebraram o País e não temos alternativa a não ser consertar". Para ela, a PEC vai obrigar o governo a cortar viagens internacionais, diminuir ministérios e cargos comissionados, se quiser manter a saúde e a educação. "Terá que remanejar e priorizar", complementou o senador Waldenir Moka.

Coincidência - Enquanto caía o maior temporal em Campo Grande, o futuro prefeito Marquinhos Trad (PSD) estava em Brasília tentando viabilizar recursos para combate às enchentes. Trad disse que foi "implorar" ao ministro das Cidades, Bruno Araújo, que não suspendesse verbas para obras de contenção do córrego Anhanduí, paradas há anos.

Conflito acirrado - A imprensa nacional tem divulgado a intenção do governo Temer de publicar decreto que facilita a contestação de demarcações feitas depois de 1988. Isso inviabilizaria mais de 80% das terras indígenas o que equivale a 600 territórios em processo de demarcação ou reivindicados pelos índios no Brasil.

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