Produtividade é zero em escritório de MS em Brasília
Zero à esquerda – Há 1 ano no governo, o ex-senador Pedro Chaves não anda rendendo nada como secretário especial no Escritório de Relações Institucionais e Assuntos Estratégicos de Mato Grosso do Sul, em Brasília. Nos bastidores, é considerado um zero à esquerda nos negócios do Estado.
Cortando as asinhas - As principais articulações que garantem recursos para Mato Grosso do Sul atualmente são feitas pelo próprio governador Reinaldo Azambuja ou pela bancada federal. Por isso, recentemente a administração estadual resolveu cortar as asas de Pedro Chaves.
Embarque frustrado - O ex-senador solicitou passagens para ir com assessor a Brasília em janeiro, em pleno recesso parlamentar. A viagem foi vetada, sob alegação oficial de que não havia tempo hábil para providenciar o embarque. Mas o que pesou mesmo foi o descontentamento com o balanço das ações de 2019.
Só para ricos - O valor absurdo da mensalidade do curso de Medicina em Mato Grosso do Sul deve ser objeto de estudo e questionamento do Sinmed (Sindicato dos Médicos de MS). Por aqui, o custo é de R$ 13.500,00 ao mês. Já nos vizinhos Paraguai e Bolívia, reduto de brasileiros em busca da formação, o valor varia de R$ 790 a R$ 1,2 mil.
Só lucro - O presidente do Sinmed/MS, Marcelo Santana, diz que a preocupação é com o comércio que virou a oferta de Medicina, com o lucro como prioridade e não a educação, a ciência e a formação. O estudo do sindicato vai levantar os valores no País e questionar governo federal, como MEC (Ministério da Educação) e Ministério da Saúde sobre as mensalidades. “Tem que justificar valores tão altos e seletivos”.
Demitidos - O Dataprev lançou o Programa de Adequação de Quadro (PAQ) da empresa para demitir 15% dos funcionários de 20 filiais da empresa no País, entre elas a de Mato Grosso do Sul. Também estão na lista Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
Estratégia - A defesa do empresário Jamil Name, preso pela Operação Omertà, realizada há três meses, está tentando fazer com que as ações derivadas da investigação sejam concentradas na 1ª Vara Criminal e Residual em Campo Grande. O argumento é de que o juiz da Vara, Roberto Ferreira Filho, é o que a linguagem técnica chama de "prevento", por ter recebido o processo por crimes contra o sistema nacional de armas aberto em maio, quando foi apreendido arsenal em imóvel pertencente a Name.
Negativo - Responsável por uma das ações, a juíza May Melke Amaral, da 4ª Vara Criminal, entendeu que o pedido não faz sentido. De acordo com ela, os crimes são "autônomos", com apuração em separado. Ela anota, ainda, ser esse o entendimento do STJ (Superior Tribunal de Justiça) em julgamento de caso semelhante.
Não basta - O grupo de servidores do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) que denunciou compra de férias de alto servidor do órgão sem previsão legal está descontente com a atuação do Sindicato da categoria. A leitura é de que o Sindijus fez "vista grossa" à ilegalidade e só posicionou após o caso vir à pública, pedindo extensão do benefício a todos. Os denunciantes querem mais: para eles, precisa haver punição para o que consideram ilegalidade.
Difícil - O presidente da entidade, Leonardo Lacerda, não quis dar entrevista a respeito. Procurado pelo Campo Grande News, não respondeu as solicitações. Foi mais fácil para a reportagem obter posicionamento do corregedor nacional do Conselho Nacional de Justiça, Humberto Martins, do que do sindicalista.