Professor com 0 em português vira chefe na Educação
Nota zero - Reprovado em concurso público para professor temporário no ano passado, depois de tirar zero em Língua Portuguesa, o irmão de vereador Paulo Lands (Patriota) conseguiu novamente cargo em comissão na Prefeitura de Campo Grande. Wilson Manoel Lands voltou a ser chefe da Divisão de Esporte, Arte e Cultura, na Secretaria Municipal de Educação.
Ilegal não é... - A função não exige aprovação em concurso público, mas a nomeação em cargo de confiança na Educação, mesmo após ter errado todas as questões de português, indignou alguns concursados que enviaram a nota de Wilson ao Campo Grande News. Professor de artes, em 2017 ele ocupava o mesmo posto na Semed, quando foi acusado pela equipe de cobrar mensalmente quantias entre R$ 50 e R$ 200 para festinhas que nunca foram realizadas. O Jogo Aberto tentou contato com Wilson por telefone e redes sociais, mas não obteve retorno.
Trato na equipe - O prefeito de Nova Andradina, Gilberto Garcia, começou o ano mudando o primeiro escalão. E mexeu em pastas estratégicas, substituindo os secretários de Planejamento e Administração, e o de Finanças e Gestão. Esse último pediu afastamento por 90 dias, mas levando em conta as declarações do prefeito, não deve voltar, porque “as mudanças têm o propósito de fortalecer as pastas e otimizar a gestão, alinhando-se aos desafios e demandas do novo ano”.
Torresminho - Leitor do Lado B do Campo Grande News, o pré-candidato à prefeitura, deputado federal Beto Pereira (PSDB) foi conhecer cozinheira de mão cheia que virou reportagem no mês passado. No Bairro Buriti, experimentou o “Torresmo da Má” e, claro, aproveitou para apertar mãos de eleitores.
1º no mundo - Feliz da vida com a repercussão, o prefeito de Dourados, Alan Guedes, passou o dia repostando manchetes nacionais sobre o início da vacinação contra a dengue no município. Ele conseguiu a proeza de ser o primeiro no Brasil, na verdade, no Mundo, a oferecer a imunização de graça à população. “Passou a perna” até no SUS, que por enquanto só anunciou que vai inserir a vacina no calendário nacional. “Dourados iniciou uma campanha histórica”, comemorou.
Dando à luz - A diretoria da Santa Casa de Campo Grande agradeceu publicamente o Grupo Energisa e à Cogera Energia “pela rápida e eficiente solução” do problema de falta de energia que afetou o hospital duas vezes na terça-feira. “Graças à competência e ao comprometimento dessas empresas, foi possível realizar a alteração da linha subterrânea para a linha aérea, garantindo mais segurança e qualidade no atendimento aos nossos pacientes”, avaliou a entidade. O hospital lembrou que os funcionários da concessionária trabalharam até às 5h da manhã desta quarta-feira (3).
Raspa do tacho - Fim de ano sempre é “corre-corre” para o empenho de recursos do orçamento, com muitas publicações nesses primeiros dias do ano no Diário Oficial da União divulgando o repasse. E a UEMS conseguiu assegurar valores expressivos para projetos. A obra de um restaurante universitário em Aquidauana terá R$ 2,2 milhões, outro será em Paranaíba, com previsão de R$ 1,5 milhão; a instituição ainda conseguiu R$ 3,3 milhões para veículos e equipamentos e R$ 1,1 milhões para laboratórios para cursos de Dourados.
Iluminação - A União também empenhou recursos, do Ministério da Defesa, para atender cidades com ampliação do serviço de iluminação pública. No Diário, saíram convênios com Itaporã, que vai receber R$ 802 mil; Caracol, com R$ 700 mil; Itaquiraí, com R$ 500 mil; e a maior destinação ficará com Naviraí, com o valor de R$ 2 milhões para utilizar até final de 2027, prazo de vigência do convênio.
Riscos fiscais - Na Lei Orçamentária sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva há um capítulo descrevendo situações que podem trazer risco às contas públicas, como demandas judiciais e contratos de concessões que deverão passar por reequilíbrio. Entre os citados, três envolvem Mato Grosso do Sul: o contrato com a CCR MSVia do trecho da BR-163 que corta o Estado, de 8472 KMs, de Mundo Novo até a divisa com Mato Grosso. A empresa ensaiou a devolução, mas a conclusão foi que a melhor alternativa era a repactuação dos termos do contrato, que se encerra em 2044.
Nos trilhos - Outros dois contratos merecem a atenção do Governo Federal, conforme constou na peça orçamentária, ambos de concessões ferroviárias. O da Malha Norte, cujos trilhos cruzam cinco estados e terminam em Mato Grosso do Sul, passando pela região do Bolsão, ingressando em SP em Aparecida do Taboado. O vencimento é em 2079. A outra concessão é a da Malha Oeste, que aqui no Estado está sem uso, com duração até 2026.