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Reajuste no passe de ônibus pode ter 'extra' de 5%

Waldemar Gonçalves | 08/11/2016 06:00

Indefinição – Reunião da Comissão de Transporte da Câmara Municipal com representantes da prefeitura e empresas de transporte coletivo de Campo Grande, ontem, terminou sem definição sobre o percentual de alta no preço da passagem este ano. Os parlamentares pouco podem fazer a respeito, já que a mudança depende de canetada do Executivo.

Isenção – Por parte das empresas, a principal preocupação é com a possibilidade de fim da isenção da taxa de 5% de ISS (Imposto Sobre Serviços) às concessionárias do setor. Segundo o presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, não há nada definido sobre o benefício até agora.

Aumento – Porém, João Rezende afirma que, se a isenção for retirada, “fatalmente” o valor do ISS será repassado ao passageiro. Além dos outros fatores que normalmente já pesam no cálculo, como combustível, manutenção e salários de funcionários.

Perdendo passageiros – O presidente do Consórcio Guaicurus não mostrou números, mas fez questão de destacar que, mesmo se as despesas das empresas de ônibus fossem congeladas, ainda tem um fator fundamental que pode levar ao aumento no preço da tarifa de ônibus: a queda de usuários no transporte público.

Surpresa – Convidada a participar, a equipe de transição do prefeito eleito, Marquinhos Trad (PSD), esteve no encontro. Segundo o economista Pedro Pedrossian Neto, o time coletou algumas informações, mas preferiu não se manifestar a respeito do aumento da tarifa.

Investigando – O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), voltou a afirmar que está sendo feita investigação interna sobre a suposta fraude na folha de ponto de servidores do parlamento. Segundo ele, não há prazo para o trabalho ser concluído pela corregedoria da casa. Mochi também pondera que existem outras investigações, como no Ministério Público, que poderão determinar se os envolvidos no caso, deputados Felipe Orro (PSDB) e Paulo Corrêa (PR), praticaram improbidade administrativa.

Eles saberão – O governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), diz que caberá aos vereadores e deputados escolherem os seus respectivos presidentes. Ontem, o tucano até reconheceu que se reuniu com os vereadores eleitos da coligação do PSDB em Campo Grande, mas disse que foi um encontro apenas para agradecer o empenho na eleição, e que os parlamentares saberão fazer o melhor para Campo Grande.

Fora da pasta – A vice-governadora, Rose Modesto (PSDB), já voltou às atividades de vice-governadora. O retorno à pasta que tocava até antes das eleições municipais, a de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, no entanto, ainda é incerto. A definição dependeria, ainda, do resultado de reforma administrativa a ser colocada em prática pelo governo em breve.

Parabéns, estudantes – No lançamento da matrícula on-line para novos alunos da Rede Estadual de Ensino, ontem, a secretária de Educação, Maria Cecília Amêndola da Motta, fez discurso agradecendo os estudantes de Mato Grosso do Sul, por não serem “massa de manobra” e se manterem “tranquilos enquanto o país está passado por este momento de ocupações nas escolas”.

Cirurgia – Antes de assumir os compromissos de prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) foi até São Paulo cuidar de problema familiar. Aline, uma de suas filhas, foi diagnosticada com endometriose profunda com cistos nos ovários e parte do intestino – doença no endométrio, tecido que reveste o interior do útero. A cirurgia já foi feita em bem-sucedida, segundo o pai, com previsão de alta em uma semana.

(com Leonardo Rocha, Richelieu de Carlo e Anahi Zurutuza)

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