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Riedel decide como ficará alíquota de ICMS no Estado

Por Caroline Maldonado, Jackeline Oliveira e Gabriela Couto | 01/12/2023 06:00

Sobe? - Depois de muita expectativa e de corre-corre dos estados para aumentar alíquotas de ICMS, de olho nos efeitos da reforma fiscal, o governador Eduardo Riedel finalmente definiu data para explicar como a cobrança do imposto ficará em Mato Grosso do Sul. A declaração está prevista para segunda-feira (4). Por aqui, alíquota atual é de 17%, mas tem estado reajustando para 22%.

40 em 5 - O presidente da Câmara Municipal, Carlos Augusto Borges, o “Carlão” (PSDB), ficou como prefeito interino de Campo Grande por cinco dias, de sábado (25) até quarta-feira (29). No fim do período, ele disse que teve mais de 40 agendas e andou bastante nos bairros. “Se eu ficar parado as pernas incham”, disse ele ao mostrar que até já usa meias para circulação. Outro detalhe é que o parlamentar foi “um prefeito sem dinheiro”, nas palavras dele.

Vapt-Vupt - Nesse tempo, o lugar de Carlão foi ocupado pelo vereador Loester Nunes (MDB). “Foi tranquilo, foi vapt vupt. Até a LOA (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que geralmente dá problema, foi votada rapidamente”. No quarto mandato, ao comentar a substituição, saudoso, o vereador lembrou que começou no MDB (Movimento Democrático Brasileiro), quando só havia dois partidos. O outro era o Arena, pois todos os outros eram proibidos, durante a ditadura militar. O MDB era a oposição tolerada pelo regime.

Alfinetada - Loester lembrou que teve uma passagem pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista), mas somente porque era “brizolista”, ou seja, seguidor do líder do partido, que foi governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola. “”Eu não era PDT, eu era brizolista, mas depois vieram esses outros para o PDT, como Dagoberto e outros, todos interesseiros”, disse, referindo-se ao deputado federal Dagoberto Nogueira, que hoje está no PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) em seu quarto mandato. Os outros três foram pelo PDT.

De volta  - Os aprovados em concurso da GCM (Guarda Civil Municipal) voltaram com a agenda de manifestações na Câmara Municipal. O grupo que acompanhou a sessão com faixas na quinta-feira (30) representa 130 aprovados que não fizeram curso de formação, mas alegam ter gastado cerca de R$ 2 mil, cada um, com exames diversos, além de ter feito TAF (Teste de Aptdão Física). A prefeita Adriane Lopes (PP) não é obrigada a chamar mais do que o quantitativo de vagas abertas, mas eles sabem que ela terá que encerrar mais contratos com agentes patrimoniais em fevereiro de 2023 e estão aguardando o momento, porque querem ocupar essas vagas, que para a Justiça são deles e não dos comissionados.

Perrengue- A volta para casa da prefeita Adriane Lopes (PP) e sua pequena equipe foi marcada por perrengue. Por volta das 23h30 desta quarta-feira (29), ela contou nas redes sociais que após 12h de volta para o Brasil o voo atrasou no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Sem ter comido nada, a única loja aberta garantiu para Adriane uma coxinha e para não perder a conexão, a prefeita conta que saiu correndo descalça para chegar a tempo do embarque.

É só procurar - Na maioria das notícias ruins sempre tem algo relacionado a Mato Grosso do Sul. A juíza de Santa Catarina, que foi para as manchetes nacionais nesta semana por exigir aos berros que testemunha a chamasse de excelência já passou por aqui. Kismara Brustolin tomou posse em 2006 no Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (TRT-24), em Mato Grosso do Sul. Na data, em discurso, falou que a tarefa dos juízes demanda "zelo" e "aperfeiçoamento contínuo".

Nos Emirados - A pré-candidata a prefeita de Campo Grande pelo PT, deputada federal Camila Jara, vai voar para longe. Ela segue para Dubai, para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP-28. O Governo Federal gosta de ostentar que será a “maior comitiva brasileira de sua história: são 2,4 mil pessoas, entre integrantes do Governo, empresários, cientistas e ativistas”.

Provar a inocência - Durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa desta quinta-feira (30) a deputada estadual Lia Nogueira (PSDB) elogiou a postura do governador Eduardo Riedel que, pela primeira vez no Executivo, exonerou imediatamente os envolvidos na operação Turn Off, contra corrupção na área de saúde. "Eles vão ter ao longo da investigação, a oportunidade de provar a inocência, e o governo do Estado fez o que deveria ser feito, afastou, desde que foi deflagrada a operação, e até que se prove o contrário, prevalece a inocência. O GAECO está realizando o trabalho dele, assim como o governo, agiu da forma que precisava", afirma Lia.

Espanto - Já o deputado estadual João César Mattogrosso, também do PSDB, disse ter recebido a notícia das prisões e dos envolvimentos dos servidores com espanto. Admitiu que, inclusive, é amigo de alguns envolvidos. "Recebo com espanto a notícia, até porque entre os envolvidos vários são meus amigos. Espero que eles consigam provar sua inocência e que a verdade e que a justiça seja feita”. Já os tucanos Mara Caseiro e Paulo Corrêa preferiram não se manifestar a respeito.

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