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Riedel rejuvenesce, com alegria de calouro em Stanford

Ângela Kempfer e Anahi Zurutuza | 12/07/2023 06:00
Riedel no campus da universidade, ao lado de especialistas em economia verde. (Foto: Reprodução)
Riedel no campus da universidade, ao lado de especialistas em economia verde. (Foto: Reprodução)

Calouro animado - Definitivamente, Eduardo Riedel faz parte de uma nova geração de governadores no Brasil. Sem frescura e interessadíssimo em aprender, não só em aparecer. A viagem à Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA), deixou isso bem claro. Riedel foi sem assessoria e, pelo sorriso nas fotos divulgadas por ele, voltou aos tempos de calouro, dormindo em alojamento simples, almoçando no campus e encantado com as aulas sobre economia verde. Animado, ele mesmo foi abastecendo nas redes sociais os sul-mato-grossenses com informações sobre privilégio de estar no "berço" de grandes empresas que transformaram o mundo, como Google, Facebook, GoPro e Tesla.

Vetado - A prefeitura fez uma análise jurídica e uma justificativa enorme, que ocupou duas páginas de edição extra do Diário Oficial, para explicar por que decidiu vetar totalmente um projeto aprovado pela Câmara Municipal para aplicar o piso nacional para servidores da enfermagem, proposto pela vereadora Luíza Ribeiro (PT). Para piorar o lado dos vereadores, o projeto era autorizativo, porque os parlamentares não podem impor esse tipo de obrigação à prefeita Adriane Lopes (PP).

Oposição desde criancinha - O deputado estadual João Henrique Catan (PL) chegou acompanhado do filho no plenário na sessão de terça-feira (11). O parlamentar sentou o filho em sua cadeira e brincou pedindo ao filho para votar não. "Isso meu filho. Papai vai te ensinar desde cedo a ser oposição".

Do contra - Em segunda votação na Assembleia Legislativa, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) foi aprovada para redação final com 19 votos favoráveis e 2 contrários. O placar anda meio monotemático na casa. Como sempre, só os deputados João Henrique Catan (PL) e Rafael Tavares (PRTB) foram contra a proposta.

Texto longo - Ao ser questionado sobre o motivo de ter votado “não”, Catan respondeu que teria um texto longo como resposta, mas parou por aí. Rafael Tavares (PRTB) alegou que votou contrário pois o "Governo ignorou todas as emendas parlamentares".

Dia azul - Na onda de datas de campanhas ligadas a cores, Mato Grosso do Sul terá agora o dia da Campanha Coração Azul, aprovado pelos deputados estaduais e sancionado pelo governador Eduardo Riedel. A data será 30 de julho, Dia Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, que deverá ser marcado com debates e ações de proteção.

Agora é oficial – A DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) agora é DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa). O novo nome, que havia sido aprovado pelo Conselho Superior da Polícia Civil em abril, agora é oficial, já que nesta terça-feira (11), decreto assinado pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) e pelo secretário de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, trouxe também incremento nas atribuições da unidade.

Confusão – Uma palavra no decreto, contudo, causou confusão. Em resumo, a responsabilidade pela investigação de crimes de ódio passa a ser da DHPP, mas a publicação inclui na lista os assassinatos “de gênero”, termo usado como sinônimo para os feminicídios. Acontece que na Capital, a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) investiga homicídios em contexto de violência contra a mulher e até onde se sabe, na prática, nada muda.

Homofobia e religião – O Campo Grande News questionou a Polícia Civil por meio da assessoria de imprensa, mas até o fechamento da coluna não obteve retorno. Se correção no texto for feita, como esperam os delegados das duas unidades que conversaram com a reportagem, com DHPP ficarão, então, os assassinatos, tentados ou consumados, motivados por convicções ideológicas divergentes, intolerância com a orientação sexual, religião, raça, cultura ou etnia da vítima, ocorridos na Capital.

Primeiro-cavalheiro - A prefeita Adriane Lopes (PP) sabe que andam chamando o esposo dela, deputado estadual Lídio Lopes (Patriota), de primeiro-damo. Ocorre que o termo certo para se referir ao esposo de uma chefe de governo é primeiro-cavalheiro. Em evento da prefeitura na terça-feira (11), ela mesmo o chamou de primeiro-damo, deu risada e fez a correção do termo, em seguida, para ensinar quem ainda não aprendeu.

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