Salvador Arruda é indiciado por importunação sexual de pacientes
Assédio no consultório – Alvo de denúncias de pacientes e de colegas de trabalho, o ginecologista Salvador Walter Gomes de Arruda, 67 anos, agora é indiciado criminalmente. Ele já foi ouvido pela Polícia Civil, que nesta segunda-feira (28) apresenta os resultados dos trabalhos.
Ordem– Os episódios vieram à tona há pouco mais de um mês, em agosto. À época, a informação obtida é de que primeiro seriam ouvidas todas as testemunhas e por último o médico. Ficou a cargo da mesma equipe da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) fazer os procedimentos.
Casos - Segundo apurado pelo Campo Grande News, eram três inquéritos contra o ginecologista, dois a partir de situações ocorridas na Maternidade Cândido Mariano, envolvendo técnicas de enfermagem, e mais um de paciente que procurou a polícia depois de ser importunada durante consulta. A maternidade afastou o profissional.
Processo – Arruda, depois disso, também passou a ser investigado administrativamente pelo CRM (Conselho Regional de Medicina). Em sigilo, a apuração pode gerar até cassação do registro profissional.
De volta – Preso na semana passada em veículo que transportava cigarro contrabandeado, o policial civil Rafael Grandine Salles, 36 anos, foi autuado pela Polícia Federal, e depois transferido para cela da 3ª Delegacia de Polícia Civil, no Bairro Carandá, em Campo Grande. Ali, já havia ficado em entre 22 de novembro do ano passado e 28 de janeiro deste ano.
Droga – Na época, Rafael foi apontado como o dono de 45 gramas de cocaína de alta pureza encontrada no alojamento onde vivia com outros colegas policiais em Ponta Porã. Ele negou. A coluna teve acesso a informação de que ele a desconfiança é de que essa quantidade fosse amostra para compradores.
Esquema maior – Ainda de acordo com informações obtidas, Grandine também é investigado como o responsável por carga de 3,7 toneladas de maconha encontrada em chácara de Ponta Porã. No lugar, havia um quarto onde foram achados documentos em nome dele e outros pertences. Na Polícia Civil, ninguém fala, pois se trata de apuração sigilosa.
Em dia – Grandine segue como integrante da Corporação, da qual está afastado, alvo de sindicância. O salário continua sendo pago normalmente. Em agosto, foi de R$ 6 mil brutos. Com os descontos, foram R$ 5 mil líquidos.
Vice milionário – O empresário Venicio Leite, candidato a vice-prefeito de Campo Grande na chapa liderada por Esacheu Nascimento, ex-presidente da Santa Casa, declarou a Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 5,1 milhões. A lista de bens tem imóveis, sendo um de R$ 1,2 milhão em Guarulhos (SP), participação em empresa e veículos.
Vai ter trabalho - Titular da 7ª Vara Cível de Campo Grande, a juíza Gabriela Muller Junqueira, está à frente, neste ano eleitoral, da 36ª Zona. Vai ficar responsável por uma tarefa árdua, fiscalizar a campanha eleitoral, que neste ano vai ser curta, mas muito mais virtual do já foi no pleito anterior, em razão das restrições a atividades presenciais.