Secretário entra em disputa, suando a camisa por 5 km
Atleta - Até o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, encarou a 1ª Corrida Digital, organizada pela TV MS Record, com apoio da Fundesporte. E ele fez bonito na modalidade criada em Mato Grosso do Sul, como forma original de incentivar atividades físicas mesmo durante a pandemia. Riedel terminou o percurso de 5 quilômetros em 30 minutos e 4 segundos.
Fama nacional - O projeto tem conquistado divulgação nacional por conta do formato pioneiro de corrida de rua durante a pandemia, ao impedir o contato físico entre os participantes. No máximo 8 competidores correm por vez e o tempo é registrado de forma automatizada por meio de um chip de cronometragem.
Reflexos – Além de investigações na polícia, o movimento “Exposedcg”, de divulgação na internet de relatos de abuso e assédio sexual, também está afetando carreiras de alvos das denúncias. A coluna teve a informação de professor de escola particular demitido depois da exposição de importunação a alunas.
Chega – O professor em questão dá aula em duas escolas privadas e de uma já foi desligado. Ele lidava com pré-adolescentes e adolescentes, que aproveitaram o movimento para fazer a informação de que as assediava chegar à direção dos estabelecimentos de forma mais efetiva.
Exposto – O advogado Jean Carlos Cabreira, defensor do assassino em série Cleber de Souza Carvalho, o “Pedreiro Assassino”, não está feliz com o trabalho dos jornais sobre os depoimentos do cliente, assassino confesso de 7 pessoas. Em petição desta sexta-feira (5) ao juiz Aluízio Pereira dos Santos, responsável pela ação criminal da morte do comerciante José Leonel Ferreira dos Santos, Cabreira reclamou de matérias do Campo Grande News, feitas com base em apuração jornalística, e alegou vazamento por parte da polícia.
Lá, não – Depois de pedir, sem sucesso, a mudança do delegado responsável por ouvir Cleber, o defensor também tentou que o magistrado impeça que matador confesso seja ouvido na unidade policial onde corre o caso, a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios). Quer que isso seja feito no presídio onde o cliente está, na saída para Três Lagoas, e em uma única oportunidade para os cinco assassinatos que ainda não tiveram interrogatório.
Encaminhamento – O juiz deu prazo de cinco dias para o delegado Carlos Delano, que preside o inquérito, se manifestar a respeito das queixas de desrespeito aos direitos do investigado. Porém, lembrou que a autoridade policial tem autonomia sobre a condução das apurações na fase policial.
Está na constituição - A respeito da cobertura jornalística, o magistrado foi claro. Escreveu que as informações dos autos não estão em sigilo e portanto são públicas e a imprensa tem o direito “de divulgar os fatos de repercussão social”, assim como a sociedade tem “de saber o que está ocorrendo”.
Denúncia – Chegou ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denúncia contra o prefeito de Jardim, Guilherme Alves Monteiro (PSDB), filho do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Márcio Campos Monteiro, e o presidente do Diretório Municipal do PSDB na cidade, Edmilson Nogueira Escobar, conhecido como “Mano Escobar”. Os dois estariam usando o espaço da prefeitura para fazer filiações partidárias.
No expediente – Além de acontecer dentro da sede do Executivo, algumas das filiações foram feitas no horário do expediente, segundo o denunciante anônimo, que encaminhou documento contendo os relatos, fotos e prints de publicações feitas por “Mano Escobar” no Facebook. A coluna não conseguiu contato com nenhum dos citados. Os celulares estavam desligados.