Sem números
Sob suspeita
As pesquisas eleitorais estão sendo um caso à parte nesta eleição, com proibições judiciais de publicação toda hora. Para quem acompanha as eleições, essa caminha para ser a que menos números o eleitor terá a disposição para decidir seu voto.
Esquisitices
Apesar da rigidez da Justiça Eleitoral, pesquisas estranhas estão sendo divulgadas. Uma delas avalia o horário eleitoral dos candidatos em Maracaju. O detalhe é que há opinião sobre o programa de tv na cidade, que não tem transmissão na tv, mas apenas no rádio.
Discordância
O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, voltou a mostrar irritação sobre as críticas que sua administração vem recebendo em meio a campanha, sobretudo, relacionadas à saúde pública.
Problema é a fonte
“É impossível querer uma saúde de qualidade sem defender uma fonte de financiamento. Não existe isso”, retrucou, durante a inauguração da UBSF (Unidade Básica de Saúde a Família) do bairro Jardim Batistão, ontem (10).
Pérola
“Aprendi com meu pai uma coisa: mas vale perder com a verdade do que ganhar com a mentira”, disse o prefeito, numa referência ao ex-deputado federal Nelson Trad.
Gastos
A segunda parcial da prestação de contas dos candidatos a vereador em Campo Grande revela valores generosos. Só o vice-prefeito Edil Albuquerque contabiliza quase meio milhão em receitas, a menos de 30 dias para acabar a campanha. Edil, do PMDB, apresentou gastos de R$ 225 mil até agora.
Comparação 1
Entre despesas e receitas, os valores computados num universo seleto de apenas 30 candidatos, parte deles vereadores que buscam a reeleição, somam mais de R$ 2 milhões.
Comparação 2
É mais que o dobro do que foi gasto pelos candidatos às prefeituras de grandes cidades como Dourados, Três Lagoas, Corumbá e Ponta Porã. Detalhe que são mais de 500 concorrentes na disputa por uma vaga à Câmara Municipal da Capital, o que deve elevar muito mais esse número.
Comparação 3
Para se ter uma ideia do que representa o volume de recursos na briga pelo mandato na vereança, o segundo maior gasto na disputa à Prefeitura de Campo Grande, de Reinaldo Azambuja (PSDB), foi de R$ 1,7 milhão, cerca de R$ 300 mil a menos. E olha que a campanha por aqui é apontada como uma das mais caras do País.
Eleitor revolts
E segue a implicância do eleitor com os "santinhos gigantes", como também são chamados os cavaletes de propagandas. Todo dia, algum é alvo de pichação ou simples destruição. Em um dos últimos atos, o candidato ganhou uma cabeleira black power.