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Jogo Aberto

Senadora forma dupla de onças com Paolla Oliveira

Por Caroline Maldonado e Anahi Zurutuza | 13/02/2024 06:00
Paolla e Soraya, depois do desfile das "onças" no sambódromo. (Foto: Reprodução Instagram)
Paolla e Soraya, depois do desfile das "onças" no sambódromo. (Foto: Reprodução Instagram)

Apoteose - A senadora Soraya Thronicke foi para a avenida lucrar como "onça" da política, título que usou durante as últimas eleições presidenciais. Colocou a camisa da Grande Rio e encarou o sambódromo carioca desfilando com o enredo "Transformação: nosso destino é ser onça”. A sul-mato-grossense investiu certo, porque a agremiação foi o destaque da noite. O plus para Soraya foi posar ao lado da musa Paolla Oliveira, que roubou a cena com fantasia incrível.

Contra o mosquito - A ex-colega de CPI, hoje ministra Simone Tebet (MDB), passou um Carnaval mais tranquilo, em Campo Grande. Ela aproveitou para cuidar das plantinhas, disse nas redes sociais, ao lembrar que a água parada nos pratinhos é risco de proliferação da dengue. Nessa segunda, aproveitou para fazer campanha contra o Aedes, antes de ir almoçar na casa da mãe. "Não deixe água parada. Todo cuidado é necessário!", disse.

Curioso – O ex-governador André Puccinelli (MDB) não aguentou saber da situação do Camelódromo só pelas notícias e decidiu ir pessoalmente ao centro comercial, na manhã desta segunda-feira (12), para ver com os próprios olhos os estragos deixados pelo incêndio que destruiu seis boxes. Foi o emedebista que construiu o espaço, quando era prefeito de Campo Grande, em 1998, para tirar os camelôs da região central.

Quem não é visto... – Puccinelli, que tem a intenção de voltar ao comando da Capital duas décadas depois de deixar o Paço Municipal, também não perde uma oportunidade de estar nas ruas “falando com o povo”. Fez questão de cumprimentar com aperto de mão todas as pessoas que estavam na porta do Camelódromo antes de entrar.

No feriado - Gostar ninguém gosta de trabalhar durante o Carnaval e o bom no funcionalismo público é o ponto facultativo, que cria um feriadão de quatro dias e meio. Mas os assessores do deputado federal Geraldo Resende (PSDB) não podem dizer o mesmo. Ele publicou um vídeo no Instagram, mostrando uma segunda "animada", só que não.

Vem, vai ter bolo! - Com trilha sonora das mais tristes, ele fez propaganda da equipe trabalhadora. Mostrou em vídeo a reunião com os funcionários, comendo bolo e chipa, visivelmente desanimados. O que foi tão urgente para uma reunião no meio do recesso? “Segunda-feira de Carnaval com alinhamento da equipe”, escreveu.

Em casa - A servidora da educação na Prefeitura de Campo Grande, Alessandra Ferreira Beker Daher, esposa do secretário estadual da área, Hélio Queiroz Daher, volta a atuar no governo estadual. A prefeitura publicou a cedência dela para a EscolaGov, assumindo o ônus no dia 8. Já o Governo publicou a nomeação para cargo comissionado em edição extra publicada no dia seguinte, na sexta-feira. A professora já teve cargos comissionados anteriormente na pasta estadual.

Currículo - Até 2022, ela atuou como coordenadora de formação dos profissionais da educação e também foi diretora-presidente da Fundação de Apoio e Desenvolvimento à Educação Básica de Mato Grosso do Sul, entidade que a partir de janeiro de 2023 passou a ser conduzida pela ex-secretária estadual de Educação, Maria Cecília Amendola da Motta. No Município, Alessandra tinha cargo de coordenação no Centro de Formação da Secretaria Municipal de Educação, segundo publicado no Diogrande.

Pouca mulher - Nenhuma Câmara Municipal entre as capitais do Brasil tem mais de um terço de mulheres. A disparidade foi evidenciada em levantamento feito pelo jornal O Globo com informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Campo Grande e João Pessoa (PB) são as que têm apenas uma mulher. Hoje, a única é a vereadora Luiza Ribeiro (PT). Porto Alegre (RS) é a capital com maior quantidade relativa de vereadoras, são 11 de 36, ou seja, 30,6%. São Paulo tem 12 vereadoras, o maior número, porém bruto. Elas ocupam 23,6% das 55 vagas.

Será que vinga? - Até 2022, os partidos já eram obrigados a lançar 30% de candidatas mulheres, mas não eram obrigados a usar o mesmo percentual do fundo eleitoral para financiar as campanhas delas. Somente naquele ano, o Congresso Nacional promulgou lei que prevê 30% dos fundos partidário e eleitoral e também da propaganda gratuita para candidaturas das mulheres. No entanto, em março de 2018, o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) já havia determinado o percentual, que valeu nas eleições de 2020, que compôs o quadro de vereadores atual. Neste ano, haverá a segunda eleição com o percentual reservado na intenção de aumentar o número de mulheres nos cargos eletivos.

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