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Servidores de agência municipal ganham “feriadão”

Anahi Zurutuza, Jhefferson Gamarra e Maristela Brunetto | 04/03/2023 07:00
Aviso fixado na porta da agência informando sobre a suspensão do expediente. (Foto: Henrique Kawaminami)
Aviso fixado na porta da agência informando sobre a suspensão do expediente. (Foto: Henrique Kawaminami)

Folga extra – A Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) de Campo Grande não abriu as portas nesta sexta-feira (3). Servidores, que há uma semana haviam voltando a folga de Carnaval, ganharam “feriadão” extra. Conforme aviso, o expediente foi suspenso para “desinsetização, desratização e descupinização” da sede do órgão, que fica na Rua Eduardo Santos Pereira.

Todo mundo sabe – Questionado do porque não fazer o serviço em dias que já não há trabalho, o diretor-presidente da agência, Odilon de Oliveira Junior, justificou somente que ninguém sairia prejudicado. “É sempre oficiado para todos os órgãos públicos e feito comunicado nas redes sociais”.

Ironia do destino – Em publicação que rendeu mais de 30 mil visualizações no Twitter, o perfil Filosofia Moderna apontou a ironia no último confronto entre Operário-MS e Operário-PR, pela Copa do Brasil, ocorrido na quarta-feira (1º). Os times homônimos homenageiam as classes operárias de Campo Grande e Ponta Grossa (PR), bem como têm simbologia associada à união de pessoas de diferentes etnias, já que usam as cores preto e branco.

1 X 0 – Apesar de terem o mesmo nome e defenderem o mesmo lado da luta de classes, do ponto de vista sociológico, em campo a situação foi diferente. Os operarianos de Mato Grosso do Sul levaram a melhor, após 30 anos em que não passavam dessa fase no torneio nacional. Marcaram um gol em cima do time paranaense.

Em busca de apoio – Nas tratativas para concretizar os planos de um centro especializado para atender crianças, uma demanda que se revelou urgente em Campo Grande, o secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, e o diretor geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel, estão se mobilizando com autoridades. Já foram à Assembleia Legislativa, procuraram o Judiciário, para mostrar esforço e angariar apoio ao projeto.

Em busca de área – O governo tem uma previsão das dimensões da estrutura que terá que construir. Representantes já sondaram o governo federal e cogitam uma área em frente à Casa da Mulher Brasileira. Para o governo, seria providencial a alternativa, porque muitas vezes, a mãe e as crianças precisam da atenção do poder público por ambas serem alvo de violência doméstica e os prédios vizinhos seriam perfeitos.

Mais denúncias – Videira considera que a notoriedade que o tema ganhou no início do ano, com “crimes bárbaros”, tornou as pessoas mais conhecedoras dos caminhos para denunciar a violência. Segundo ele, isso se reflete no aumento do número de ocorrências, denunciadas por diferentes frentes: a escola, profissionais da saúde, os próprios familiares e também conhecidos. Para ele, a imprensa ajudou a esclarecer as pessoas.

Alô Riedel! – Após saber que a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul despejou indígenas de área ocupada antes de a Justiça determinar a reintegração de posse, na tarde desta sexta-feira (3), a ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sônia Guajajara (Psol), anunciou que tomaria providências. “Buscando contato com o governador Eduardo Riedel para averiguar sobre a presença policial deslocada para despejo sem mandato judicial de indígenas guarani-kaiowá da comunidade Laranjeira”.

Só um aviso – A ministra informou que estava de olho na situação ocorrida no Estado. “O MPI está acompanhando o caso, para evitar que mais sangue indígena seja derramado”. Conforme apurado e noticiado pelo Campo Grande News, famílias que durante a madrugada invadiram a Fazenda Do Inho, em Rio Brilhante (a 161 km de Campo Grande), foram retiradas à força por policiais do município, com apoio de equipes de Maracaju e Dourados.

10 vetos – O início da próxima semana legislativa na Câmara de Campo Grande promete. Vereadores analisam, na sessão de terça-feira (7), 10 vetos do Poder Executivo. As leis, propostas pela Casa, podem ser colocadas em vigor, mesmo com a discordância da administração municipal.

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