Sucessão de Bernal tem as primeiras reviravoltas
Guerra – O prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), prepara a artilharia para romper o contrato com a Solurb, responsável pela coleta do lixo na Capital desde outubro de 2012. Ele vai ter como base um relatório da Polícia Federal e auditoria feita pelos técnicos do município.
Não vai ser fácil – A Solurb já ganhou uma vez na Justiça, ao reverter o cancelamento do contrato no TJMS. Agora, a concessionária se prepara para não perder o contrato bilionário. Um dos caminhos para continuar com o serviço será o do Poder Judiciário.
Histórico – Bernal arrumou um calcanhar de Aquiles ao buscar apoio do empresário Thiago Verrone para lhe ajudar na negociação. Ele é acusado de tentar extorquir a concessionária em R$ 5 milhões para retirar denúncia. O caso já tramita na Justiça.
Sucessão – A disputa pela sucessão de Bernal ganha novos capítulos nesta semana. Mara Caseiro trocou o PTdoB para ser a candidata do PMB, o mais novo partido. Ela se junta a outros pré-candidatos definidos: Zeca do PT e Ricardo Ayache (PSB).
Reviravolta – A grande reviravolta pode ser a saída do deputado estadual Márcio Fernandes do PTdoB. Após ser “consagrado” pré-candidato a prefeito pela legenda, ele vai se filiar ao PMDB, uma sigla com maior estrutura na Capital. Com a nova filiação, a legenda volta a ter quatro pré-candidatos: Carlos Marun, Simone Tebet, Waldemir Moka e Márcio.
PSDB – O deputado estadual Marquinhos Trad vai aproveitar a janela partidária para deixar o PMDB. Ele ainda avalia o destino, mas vai conversar com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) antes de decidir o seu futuro. No entanto, é praticamente certo que o deputado assina ficha no PSD. Outro a mudar é o deputado Beto Pereira, que troca o PDT pelo PSDB.
Protesto – Os protestos ganham novo fôlego com o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), que aceitou o pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT). O primeiro ato, a favor da cassação, acontece neste domingo em Campo Grande.
Manifestação – No dia 16 deste mês, quarta-feira, os aliados de Dilma vão às ruas para protestar contra o impeachment. No entanto, os movimentos sociais e os sindicatos não vão só bater palmas para a petista. Eles vão cobrar mudança na atual política econômica, apontada como causa do aumento do desemprego e da inflação.
Discurso – O governador Reinaldo Azambuja participou da reunião da cúpula tucana, em Brasília (DF), para afinar o discurso a favor do impeachment de Dilma. O encontro foi conduzido pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e teve a participação de todos os governadores do PSDB.
Recesso – A denúncia do MPE, sobre a Operação Coffee Break, deve ficar para o início de 2016. No entanto, o caso deve ganhar novos capítulos, já que o Gaeco ainda não analisou os dados da quebra do sigilo bancário, determinado pela Justiça, de alguns políticos envolvidos no suposto esquema.