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Tem um lava jato de péssimo gosto à venda na cidade

Waldemar Gonçalves | 07/02/2017 06:00

Vende-se lava jato – “Vendo lava jato, montado! Completo, documentação em dia, clientela pronta!!! Motivo: mudança de cidade”. Este texto, bem como a pedida de R$ 45 mil, circula no Facebook desde o dia 1º de fevereiro. Sabe que local é este? Onde um menino de 17 anos foi torturado com uma mangueira de alta pressão de ar, na sexta-feira (3).

Péssimo gosto – No anúncio tem até o telefone de um dos responsáveis pelo lava jato, também apontado como um dos autores da tortura ao garoto. Uma entre tantas outras “brincadeiras de mau gosto”, se é que isto pode ser chamado assim, feitas no local, segundo a própria mãe do menino, que ainda está internado na Santa Casa e perdeu parte do intestino.

Menos que 20% – O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), garante que enviará ainda esta semana o projeto para a reforma administrativa para a Assembleia Legislativa. O chefe do Executivo faz mistério sobre o número de comissionados que serão demitidos, mas garante que será menos que quando assumiu. “No início a gente cortou 20%, agora o excesso não é tão grande”.

Vamos conversar – Líder do governo na casa, o deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB) disse ontem que o Executivo estadual ainda deve conversar com os parlamentares antes de enviar os textos da reforma administrativa à Assembleia Legislativa. Cada detalhe deverá ser explicado, para evitar dúvidas e garantir que os projetos, prioritários na pauta do governo, passem tranquilamente.

Agora será – “Agora será”, disse ontem o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), sobre uma até então nunca feita fiscalização dos serviços de tapa-buracos e recapeamento. O comentário foi durante a apresentação do cronograma de restauração de ruas e avenidas pelo Exército.

Marcos Marcello – No evento, cheio de formalidades como costumam ser atos militares, o prefeito da Capital em nenhum momento foi anunciado por seu nome no diminutivo, como é sempre chamado. Era sempre “Marcos Marcello Trad”. Além disso, houve honrarias e posturas típicas dos militares para cumprimentar e receber o chefe do Executivo Municipal.

Herança – Porque o convênio com o Exército, anunciado há mais de um ano, demorou tanto? O prefeito respondeu dizendo para perguntar a seu antecessor, Alcides Bernal (PP), já que o convênio foi firmado ainda na gestão passada.

Faltou verba – Mas, foi o comandante do CMO (Comando Militar do Oeste) quem respondeu, afirmando que faltou dinheiro, num primeiro momento, para trazer os equipamentos de fora. A primeira parte só veio em meados de dezembro passado, quando os militares receberam R$ 1,4 milhão.

Manobra – A saída do ex-vereador Albino Mendes da presidência da Funsaud (Fundação de Serviços de Saúde de Dourados) foi esclarecida. Como o filho dele, que é médico, assumiria a direção técnica da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), o caso poderia configurar nepotismo.

Realocação – Por isso, Albino pediu exoneração e deve ir para o gabinete da prefeita Délia Razuk (PR). O médico já foi nomeado para o cargo, mas quem assinou a nomeação foi uma diretora da fundação.

(com Alberto Dias, Anahi Zurutuza, Leonardo Rocha e Mayara Bueno)

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