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Testemunha intimada na marra foi "tiro no pé" de defesa

Por Anahi Zurutuza, Caroline Maldonado e Ângela Kempfer | 29/09/2023 06:00
Plenário do Tribunal do Júri de Campo Grande foi usado para última audiência no processo que julga casal por morte de criança (Foto: Juliano Almeida)
Plenário do Tribunal do Júri de Campo Grande foi usado para última audiência no processo que julga casal por morte de criança (Foto: Juliano Almeida)

Tiro no pé – Testemunha escolhida pelos advogados de Christian Campoçano Leitheim, 26, acusado de espancar a enteada de 2 anos até a morte, não deu depoimento muito favorável ao réu. Por várias vezes, o homem afirmou que a criança tinha semblante triste. “Parecia que ela não tinha afeto”, chegou a dizer o depoente. Sobre o dia da morte de garotinha, a testemunha nada tinha a dizer, ou seja, para a defesa, ruim não seria se tivesse sido dispensada.

Na marra – O homem, que é pai de um primo do réu, foi levado “no laço” para o depoimento. Depois de várias tentativas de encontrá-lo, na véspera da audiência, juiz mandou a polícia atrás dele. Sobrou até para a esposa da testemunha, que será investigada por falsidade ideológica por mentir para ajudar o marido a escapar dos oficiais de Justiça. Ela disse mais de uma vez aos servidores que o marido era caminhoneiro e estava viajando, sem data para voltar, mas segundo o juiz, para a surpresa de todos, anteontem (27), o homem foi encontrado facilmente, trabalhando em local fixo em Campo Grande.

Dose dupla – Na quinta-feira de #tbt, o deputado federal Beto Pereira (PSDB) postou foto com um homônimo famoso por aqui. Lembrou do momento que encontrou o presidente de grupo que integra varejo e atacado em Mato Grosso do Sul, o empresário Beto Pereira. “Dono daquela rede famosa de supermercado aqui na Capital (e não eu)”, em referência à Rede Comper. Dos dois lados, a confusão é frequente, lembrou. Muitos acham que o mais velho é o da política e o mais novo dos negócios, e vice-versa.

Um romântico – O governador Eduardo Riedel (PSDB) parece durão, mas quando fala da esposa, se derrete. Ontem, dia do aniversário da amada Mônica, ele se declarou à distância, de Brasília, onde assinou a criação de Grupo de Trabalho com o Ministério do Meio Ambiente.

Amada Moqui - Nas redes sociais, mostrou mais uma vez que é um romântico, até na forma de tratar a companheira de jornada. “Como a nossa vida mudou neste último ano, né, Moqui? A única coisa que não mudou nesses anos todos foi o meu sentimento por você... Que o universo conspire sempre a seu favor, pra você continuar a ser essa mulher incrível que eu tanto admiro. Deus te abençoe sempre! Te amo!”, postou.

Urgência - Vereadores da Capital que militam nas causas da Educação estão preocupados com a questão do piso salarial. A prefeita Adriane Lopes (PP) enviou à Câmara um projeto de repactuação, mas retirou em seguida, porque os parlamentares não aceitaram uma parte do texto. Ela queria que eles aprovassem o pagamento condicionado à "saúde financeira" dos cofres municipais. Se o projeto não for votado na próxima terça-feira (3), os professores podem ficar sem o reajuste no próximo pagamento, conforme o vereador Juari Lopes, o "Prof. Juari" (PSDB).

Água gelada - Vereador douradense, Daniel Junior (Patriotas), não só quer hidratar a população durante a onda de calor como exige que a temperatura da água esteja de acordo. Ele propõe a instalação de bebedouro de água gelada na Praça Antônio João, a principal de Dourados. Quer “um moderno bebedouro de água gelada no ‘coração’ da cidade”. Mas ele mesmo não sabe se isso é possível, então solicitou estudos de viabilidade à prefeitura. A população já deu a resposta nas redes sociais. Muitos são os comentários de que o equipamento não duraria um dia intacto, além de ser “insalubre”, pelo compartilhamento.

Fazendo as pazes - O deputado estadual Zeca do PT se “queimou” com os indígenas, ficando do lado do amigo fazendeiro em debate sobre retomada de território. Mas na sessão de ontem da Assembleia tentou fazer uma “moral” com outro movimento popular importante, sempre presente nas lutas petistas: o MST.

Iludido - Em um estado ruralista, ele apresentou moção de aplauso, para homenagear o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, por distribuir 15 mil marmitas às famílias atingidas pelas tempestades no Rio Grande do Sul neste mês, “uma bela iniciativa de solidariedade e humanismo”, nas palavras do deputado. O resultado era meio óbvio e se confirmou, a maioria esmagadora rejeitou bater palmas para o MST.

Saúde Mental - Cerca de 200 funcionários da Águas Guariroba pararam para ver o espetáculo “Amarelo”, do grupo teatral Guavira. O tema foi pesado, com “histórias reais de pessoas que tiveram as vidas afetadas ou foram levadas ao suicídio, uma forma de falar sobre o amor à vida com seriedade, sem perder a delicadeza que o assunto exige”, explicou a concessionária, que resolveu entrar na campanha Setembro Amarelo contra suicídios.

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