União quer MS pagando terra indígena
Conflito - A governadora em exercício, Simone Tebet, considera que o maior problema hoje na busca da solução pacífica para o conflito por terras indígenas em Mato Grosso do Sul é financeiro. Segundo ela, há até a proposta do governo federal de transferir para o Estado a obrigação de indenizar os fazendeiros de Sidrolândia.
Solução inviável – Para Simone, é “inviável” a proposta de o Estado promover a indenização. “O Estado não tem R$ 120 milhões disponíveis, ainda que se queira compensar em obras”, garantiu ela ao Campo Grande News. “Orçamento deste ano já foi votado no ano passado e as verbas estão carimbadas para educação, saúde, seja para executar obras do MS Forte”, emendou.
Radicalismo superado – A boa notícia, segundo Simone Tebet, é que há um clima de paz. “Eu percebo boa vontade por todos os lados. Pela primeira vez não há radicalismo de nenhuma das partes envolvidas. Fazendeiros aceitam indenização. As comunidades indígenas estão tendo paciência de dialogar”, avaliou a governador em exercício.
Obrigação da União – Para a governadora em exercício, Simone Tebet, é preciso que o governo federal entenda e aceite, na reunião de terça-feira (7), que tem a obrigação de indenizar as terras conflituosas em Mato Grosso do Sul. “O problema é federal. Terras consideradas indígenas são da União. Se tem área privada sendo reivindicada, cabe à união indenizar”, defendeu.
Advogados a postos - O pai do jovem suspeito de espancar a namorada em Campo Grande prefere não acreditar no pior. Ele diz que espera o resultado dos laudos periciais para confirmar o que aconteceu com a nora e avisa que está com os advogados a postos para processar quem falar demais antes dos exames.
Temeroso - Já o pai da jovem supostamente espancanda pelo namorado está temeroso em soltar o verbo. Para ele, ninguém fica com quatro fraturas no rosto depois de cair da própria altura. "Tudo indica que foi agressão e se for quero ver esse rapaz preso", diz.
Temeroso II - Um dos usuários que postou a denúncia de que a jovem havia sido espancada também está temeroso. Ele decidiu deletar a publicação do Facebook depois que diversos veículos da imprensa passaram a procurá-lo para entrevistas.
Queimando aparelhos – A chuva forte na noite de sábado (4) causou estragos em vários bairros em Campo Grande. Na vila Célia, na Rua Alagoas, um morador reclama que o receptor da parabólica queimou depois que um raio caiu na região. O leitor disse que já acionou a empresa e agora aguarda uma solução que ficou para a próxima sexta-feira (10).
Sortudo – Apesar de um acampamento na estrada da Gameleira, em Campo Grande, ter ganhado energia elétrica, o superintendente estadual do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Celso Cestari, disse que não haverá instalação de energia em outros locais, pois não quer incentivar os acampamentos de sem-terra no Estado.
(Colaboraram Viviane Oliveira e Bruno Chaves)