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Jogo Aberto

Vereador supersticioso doa R$ 22,70 e por fé fica barbudo

Jakeline Oliveira, Gabriela Couto e Maristela Brunetto | 28/06/2023 06:00
Vereador agora deixa a barba crescer, até conseguir benção divina. (Foto: Assessoria)
Vereador agora deixa a barba crescer, até conseguir benção divina. (Foto: Assessoria)

Pão-duro - Enquanto o deputado estadual João Henrique Catan fez Pix de R$ 1.000 para ajudar o ex-presidente Jair Bolsonaro a pagar multas de processos, o vereador Thiago Vargas (PSD) exibiu o comprovante de R$ 22,70. Sobre o 22, o entendimento é claro, porque é o número de urna de Bolsonaro. Já os 70 centavos são pura superstição do parlamentar pelo número 7. Aliás, ele também é homem de fé. Fez promessa e anda barbudo, sem contar qual benção deseja.

Cadê a indústria? - Presidente Lula comentou no lançamento do Plano Safra a incoerência entre o Brasil produzir alimentos que abastecem o mundo todo, de forma sustentável, e não sermos autossuficientes na produção de adubos e fertilizantes. Nesse contexto, questionou o fato de a indústria de adubos da Petrobras de Três Lagoas (MS) nunca ter sido concluída e ativada.

Nessa mesma toada – O Plano Safra 2023-24, que ainda não fatiou o bolo de R$ 364 bilhões para os estados, deve gerar grande demanda por recursos desse crédito agrícola em Mato Grosso do Sul. O plano promete abastecer sem limites os pedidos por crédito pelo Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono). Como MS despontou na frente e até anunciou que será totalmente carbono neutro até 2030, vai faltar dinheiro para atender todo mundo.

Rasparam o tacho – Falando em crédito, o conselho do FCO/MS (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) publicou deliberação em que, considerando a intensa demanda de financiamentos para a aquisição de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, e de caminhões, frente aos recursos orçamentários e financeiros disponíveis, suspende de agora até 31 de dezembro o recebimento de propostas para essa linha de financiamento.

Devotos - No Dia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, comemorado ontem, o governador Eduardo Riedel (PSDB) ganhou quadro com a imagem da padroeira de Mato Grosso do Sul. Riedel tratou de arrumar na hora lugar para o presente ser fixado na parede do gabinete. “Como devota e participante das novenas, fiquei emocionada e com a certeza de que um dia que começa assim, tem tudo para ser maravilhoso”, comentou a primeira-dama Mônica Riedel, que participou do encontro ao lado do marido.

Celebridade - O ex-governador André Puccinelli esteve na Alems nesta quarta-feira (27) para participar do lançamento da biografia do amigo e ex-deputado Walter Carneiro. O italiano chamou mais atenção que o homenageado. Mais parecia uma celebridade, parado para selfies no saguão e também dentro do plenário da Casa de Leis.

Blogueiragem - Depois de ficar uma semana viajando por Israel, o vereador Gilmar da Cruz (Republicanos) retornou para o Brasil. A viagem toda foi registrada como um diário de bordo nas redes sociais, apesar de as sessões na Câmara Municipal estarem ocorrendo normalmente. No retorno, a esposa dele, Cintia Ferraz, ainda promoveu o sorteio de um lenço 'diretamente' da cidade de Jesus.

Desrespeitoso - Com um plenário inteiro lotado de professores revoltados gritando "Fora Tavares", o deputado estadual Rafael Tavares debochou do protesto dos docentes fazendo piada sobre a manifestação nas redes sociais. Ele foi alvo do protesto porque tem ocupado a tribuna com frequência para falar mal da categoria, dizendo até que professor de história não deveria falar sobre conteúdos como comunismo.

Outro fundo - Diferente das constantes participações on-line do deputado estadual Lucas de Lima (PDT), ontem ele apareceu na Assembleia ao lado de Rose Modesto (União Brasil). Não se sabe se a presença ocorreu pela visita ilustre ou se foi resultado da crítica feita aqui na coluna Jogo Aberto, de que o cenário das sessões remotas do parlamentar era do programa dele na rádio.

Vai ou fica? - O deputado estadual Neno Razuk (PL) pediu para sua equipe jurídica redigir um documento informando que o parlamentar sairia de todos os blocos e comissões da Casa de Leis. Depois, voltou atrás, antes que o documento fosse lido. O motivo das idas e vindas ninguém falou.

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