Violência no Rio mobiliza deputados
Tema recorrente – A segurança no Rio de Janeiro, estado onde a bandidagem tem conexão direta com a fronteira de Mato Grosso do Sul, foi novamente tema de debates na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira. Começou com o deputado Eduardo Rocha (PMDB) elogiando a intervenção federal.
Não acho - Cabo Almi, do PT, contestou a opinião do colega ao dizer todo o dinheiro gasto lá, teria mais resultado se fosse investido na fiscalização da fronteira. Para ele, isso, inclusive, ajudaria o Rio de Janeiro.
Cortina de fumaça - O petista foi além e repetiu um argumento que tem sido repisado pelos contrários à intervenção. Disse que a ação na capital fluminense tem mais motivos políticos intenção efetivas para melhorar a segurança
Orgulho Crespo – Em meio às celebrações do Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, em 21 de março, Amarildo Cruz propôs na Assembleia Legislativa a instituição do “Dia do Orgulho Crespo de Mato Grosso do Sul”, em 7 de novembro. A proposição encontra eco não só em casos de rascimo, mas também no bullyng.
Fundamento – O dia indicado por Amarildo foi o mesmo da morte da adolescente Karina Saifer de Oliveira, que tirou a própria vida aos 15 anos depois de sofrer bullyng na escola em que estudava em Nova Andradina, por conta de seu cabelo. O deputado estadual pretende expor à sociedade, com o projeto, que a negação ao cabelo crespo é, sim, uma forma de racismo e discriminação.
Mercado financeiro – Na mesma onda das empresas que estão aproveitando a queda dos juros para fazer operações financeiras, o grupo Energisa captou, na semana passada, R$ 800 milhões em debêntures, que são títulos de crédito.
Para MS – Desse total, R$ 150 milhões foram emitidos pela subsidiária de Mato Grosso do Sul. Os investidores nos títulos têm prazo de 4 anos para resgate.
"Bitolado" - Na obra em finalização do Hospital do Trauma, em Campo Grande, o presidente da Santa Casa, Esacheu Nascimento, tem sido presença constante. O comentário no local é que tem aparecido por lá toda hora, para acompanhar os finalmentes.
E agora - Esacheu tem mais motivos para se preocupar além da estrutura física, que está quase pronta para a entrega domingo. Vai receber o hospital pronto, praticamente todo equipado pelo Poder Público, mas ainda tem questão do custeio para resolver. O valor é estimado em R$ 10 milhões.
Impasse jurídico - Já chega perto de 4 meses o período de indefinição sobre que vara da justiça vai julgar Luis Alberto Bastos, assassino confesso da jovem Mayara Amaral. O último movimento, nesta semana, foi a manifestação do juiz Wilson Leite Correa, da 4 Vara Criminal, que classifica o caso como homicídio duplamente qualificado, e entende que o caso deveria ter júri popular. Agora, falta o titular da 2ª Vara do Tribunal manifestar-se para o Tribunal de Justiça dar o veredicto. O MPE defende que o caso seja apreciado como latrocínio, cuja pena é maior que o feminicídio.
(Com Geisy Garnes, Leonardo Rocha, Humberto Marques e Anahi Gurgel)