Até novo endereço é cogitado para estátua de Manoel de Barros
Prefeitura e Governo firmaram acordo para viabilizar restauração da obra; autor deve vir à Campo Grande
Representantes da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) e FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) se reuniram nesta terça-feira (27) para discutir o futuro da estátua do poeta Manoel de Barros, que teve um dos pés arrancados na “calada” da noite há uma semana, em Campo Grande.
A expectativa é de que o artista plástico Ique Woitschach, autor da obra, venha até Campo Grande assim que possível para avaliar o estrago e planejar a restauração da peça. Após concluído o trabalho o local onde fica a estátua deve receber iluminação mais eficiente e até câmeras de segurança. A prefeitura da Capital e o governo do Estado também não descartam a possibilidade de mudar o atrativo de lugar para evitar a ação de vândalos.
“Entramos em contato com o Ique para ver quando ele pode vir a Campo Grande dar um parecer de quando poderia executar e quanto custaria a restauração da obra”, comenta o presidente da fundação, Gustavo de Arruda Castelo.
Apesar de a estátua ter sido financiada e ser de responsabilidade do governo, durante o encontro desta terça-feira (27) ficou acordado que a prefeitura também vai viabilizar o translado, diárias e todos os detalhes da estadia do artista plástico na Capital. “A prefeitura vai dar todo o apoio necessário para a restauração”, comenta o titular da Sectur, Max Freitas.
Contudo, ainda não há uma data definida para o início da restauração. “Estou ajustando minha agenda pra ir fazer essa vistoria técnica o quanto antes”, disse o próprio Ique Woitschach ao Campo Grande News.
A obra – O monumento de bronze em homenagem ao poeta amanheceu sem um dos pés na manhã de segunda-feira (19). A obra retrata Manoel de Barros ficou sentado no cantinho de sofá à sombra de uma árvore secular na Afonso Pena, no trecho de esquina entre as ruas Rui Barbosa e Pedro Celestino.
Pesando aproximadamente 400 quilos, a escultura em bronze foi montada em dezembro de 2017 como forma dos campo-grandenses homenagearem os 101 anos de nascimento do poeta. Antes mesmo de ser instalada, recebeu sua primeira revitalização devido ao transporte inadequado da obra à época.
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