Com sucesso na Suíça, Jack se encontrou em casinhas de cimento
Há 20 anos, artesanato foi o que fez Jaqueline conseguir se acostumar com a vida de Campo Grande
Sem querer, Jaqueline Gonçalves Borghezan descobriu que poderia unir cimento e isopor para construir casas em miniaturas. Tendo feito sucesso até na Suíça com suas produções, ela se encontrou mesmo nas pequenas construções e mesmo depois de 20 anos não enjoa do artesanato.
Hoje, Jack faz questão de levar o máximo de produtos para as feiras em que participa e garante que as produções sempre foram uma verdadeira terapia. Para quem gosta de decoração e plantas, os itens se encaixam perfeitamente.
Focando apenas na criação de casinhas, ela conta que os itens custam a partir de R$ 50 e incluem produções de tamanhos variados. Tendo começado com elas há cerca de oito anos, Jack comenta que depois de muito procurar, encontrou um jeito para produzir sem querer.
“Eu tinha encontrado uma forma de silicone para vender fora do Brasil, mas não era de casa. Até que um dia, um pouco de cimento caiu em cima de um pedaço de isopor. Fui tentar limpar e não saía por nada, aí tive a ideia de fazer as casas com esses produtos”, explica a artesã.
Unindo o isopor, cimento, arame recozido e argamassa, os “ingredientes” se tornam as casinhas coloridas e fazem sucesso. Mas, antes disso, Jack brinca que já fez muito sucesso em lugares que nem esperava.
Há mais de 20 anos, quando chegou a Campo Grande, a ideia principal era conseguir se adaptar à cidade nova. “A gente saiu de Mundo Novo e viemos para cá, uma cidade grande, com nossos filhos. Na época, decidi que ia trabalhar com artesanato para poder cuidar deles e ainda ter algum lucro”.
Inicialmente, o foco era em crochê, depois seguiu para o macramê, peças com MDF, kits para quarto e cozinha. Mas, depois de criar tanta coisa, quem ganhou realmente foram os ímãs de cozinha.
Na época, a sogra de Jaqueline ficou sabendo das produções e contou que os ímãs fariam sucesso na Suíça. “É engraçado porque foi o que eu mais vendi e foi fora do Brasil. Lá, os filhos fazem muitas produções na escola e levam para casa. Os pais tem costume de colocar nas estantes, em geladeira, enfim, e aí usam os ímãs”.
Com ajuda da sogra, Jack passou a fazer os itens personalizados e exportar os artesanatos. Mas, com o tempo, a paixão se voltou para as casinhas coloridas que abrigam plantas.
Tendo a opção de pronta-entrega e também com encomendas, Jack costuma expor nas feiras do Bosque da Paz e, agora, também na Mixturô. Neste domingo, ela irá levar os produtos para o Bosque da Paz, mas o contato para mais informações é o (67) 99295-7392.
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