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Artes

Fest Foto Cerrado começa no dia 17 com programação intensa e gratuita

Nomes como Zé Medeiros, Danny Bittencourt e Yuri Bittar tem obras expostas e vão ministrar oficinas

Thaís Pimenta | 11/08/2018 08:54
Fest Foto Cerrado começa no dia 17 com programação intensa e gratuita
Fotografia Fine Art é tema de workshop ministrado por Danny Bittencourt. (Foyo: Danny Bittencourt)

A C.A.C (Casa de Arte e Cultura) abre o primeiro festival dedicado apenas aos registros fotográficos do bioma que predomina por aqui, com apoio do Campo Grande News. O Fest Foto Cerrado 2018 comemora o mês da fotografia e também de aniversário da cidade Por isso, a Capital é muito lembrada durante a extensa programação do evento, que vai de 17 a 19 de agosto. Com workshops, exposições, talks de fotografia e uma homenagem especial a Roberto Higa, a entrada é colaborativa.

No 1º dia de festival, a partir das 19h30, será inaugurada a mostra de 30 jovens fotógrafos que emprestam a visão criativa e inovadora aos locais que mais representam Campo Grande. Do olhar individual e em grupos organizados de rolês fotográficos pela cidade, essas imagens ficam expostas na C.A.C durante todo festival.

"As imagens não tiveram obrigatoriedade de material, por exemplo. Muitos fotografaram com seus celulares e o resultado foi incrível. Formou-se uma rede de amizade entres eles, uma experiência muito bacana. O objetivo é empoderar esses jovens que produzem em Campo Grande, tendo um local pra expor", diz Marilu Guimarães, responsável pela C.A.C.

Fest Foto Cerrado começa no dia 17 com programação intensa e gratuita
Instalação de José Medeiros sera proibida paa menores de 18 anos no C.A.C. (Foto: José Medeiros)

As ruas do cerrado têm espaço especial. De Mato Grosso, vieram as obras do fotógrafo José Medeiros, da série Seres Humanos. "Ele mostra a realidade, as belezas e os problemas que são captados por suas lentes em Cuiabá. A fotografia social retrata o crack como vilão em imagens bem fortes, por isso decidimos proibir a entrada de menores de 18 anos na instalação".

As obras da autoridade em fotografia street, Yuri Bittar, tem olhar voltado especialmente para Brasília e todo o Distrito Federal. "Ele é um cara que fotografou ruas pelo mundo afora e ver seu trabalho pode ser inspirador", diz Marilu.

No sábado é a vez dos workshops colaborativos. As colabs, como apelidaram a parceria entre o C.A.C e cada um dos interessados a participar destas oficinas, têm inscrição gratuita pelas redes sociais do Fest. A única exigência é que ao fim do evento os participantes se responsabilizem em ir até uma entidade beneficente da cidade, fotografar suas ações, e disponibilizar as fotos para futura exposição nestes espaços.

Danny Bittencout, especialista em fine art, abre seu workshop às 9h do dia 18. "Ela dá um aparalhelhamento técnico e criativo, essa técnica, o que é muito interessante de se trabalhar num mundo como o nosso, no nosso Pantanal, por exemplo".

A tarde, ela continua o workshop de fotografia de palco, com aula prática para que os alunos explorem tudo que aprenderam.

Finalmente, no domingo é a vez dos talks de fotografia. No período matutino a cineasta Marinete Pinheiro palestra sobre o tema "Sonhando o audiovisual". Vânia Jucá debate sobre "Mulheres na Fotografia" e também haverá uma conversa sobre "Impressão de Fine Art" com Priscila Ota.

Para participar, é preciso entrar em contato com a organização pelas redes socias do Fest Foto Cerrado 2018 ou pelo site.

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