Fest Foto Cerrado começa no dia 17 com programação intensa e gratuita
Nomes como Zé Medeiros, Danny Bittencourt e Yuri Bittar tem obras expostas e vão ministrar oficinas
A C.A.C (Casa de Arte e Cultura) abre o primeiro festival dedicado apenas aos registros fotográficos do bioma que predomina por aqui, com apoio do Campo Grande News. O Fest Foto Cerrado 2018 comemora o mês da fotografia e também de aniversário da cidade Por isso, a Capital é muito lembrada durante a extensa programação do evento, que vai de 17 a 19 de agosto. Com workshops, exposições, talks de fotografia e uma homenagem especial a Roberto Higa, a entrada é colaborativa.
No 1º dia de festival, a partir das 19h30, será inaugurada a mostra de 30 jovens fotógrafos que emprestam a visão criativa e inovadora aos locais que mais representam Campo Grande. Do olhar individual e em grupos organizados de rolês fotográficos pela cidade, essas imagens ficam expostas na C.A.C durante todo festival.
"As imagens não tiveram obrigatoriedade de material, por exemplo. Muitos fotografaram com seus celulares e o resultado foi incrível. Formou-se uma rede de amizade entres eles, uma experiência muito bacana. O objetivo é empoderar esses jovens que produzem em Campo Grande, tendo um local pra expor", diz Marilu Guimarães, responsável pela C.A.C.
As ruas do cerrado têm espaço especial. De Mato Grosso, vieram as obras do fotógrafo José Medeiros, da série Seres Humanos. "Ele mostra a realidade, as belezas e os problemas que são captados por suas lentes em Cuiabá. A fotografia social retrata o crack como vilão em imagens bem fortes, por isso decidimos proibir a entrada de menores de 18 anos na instalação".
As obras da autoridade em fotografia street, Yuri Bittar, tem olhar voltado especialmente para Brasília e todo o Distrito Federal. "Ele é um cara que fotografou ruas pelo mundo afora e ver seu trabalho pode ser inspirador", diz Marilu.
No sábado é a vez dos workshops colaborativos. As colabs, como apelidaram a parceria entre o C.A.C e cada um dos interessados a participar destas oficinas, têm inscrição gratuita pelas redes sociais do Fest. A única exigência é que ao fim do evento os participantes se responsabilizem em ir até uma entidade beneficente da cidade, fotografar suas ações, e disponibilizar as fotos para futura exposição nestes espaços.
Danny Bittencout, especialista em fine art, abre seu workshop às 9h do dia 18. "Ela dá um aparalhelhamento técnico e criativo, essa técnica, o que é muito interessante de se trabalhar num mundo como o nosso, no nosso Pantanal, por exemplo".
A tarde, ela continua o workshop de fotografia de palco, com aula prática para que os alunos explorem tudo que aprenderam.
Finalmente, no domingo é a vez dos talks de fotografia. No período matutino a cineasta Marinete Pinheiro palestra sobre o tema "Sonhando o audiovisual". Vânia Jucá debate sobre "Mulheres na Fotografia" e também haverá uma conversa sobre "Impressão de Fine Art" com Priscila Ota.
Para participar, é preciso entrar em contato com a organização pelas redes socias do Fest Foto Cerrado 2018 ou pelo site.
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