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Artes

Filme vai mostrar vida de trigêmeas que “balançaram” a cidade ao nascer

Sobrinho decidiu contar histórias das tias trigêmeas, que viraram notícia em 1947

Thailla Torres | 28/05/2023 07:50
Etelvina, Santinha e Duna terão suas histórias contadas em curta-metragem documental. (Foto: Dherick Macedo)
Etelvina, Santinha e Duna terão suas histórias contadas em curta-metragem documental. (Foto: Dherick Macedo)

O cineasta sul-mato-grossense Dannon Lacerda deu início a gravação do curta-metragem “As Marias”, em Guia Lopes da Laguna, sua cidade natal, para narrar a trajetória de vida de três mulheres importantes na família.

O documentário traz as tias trigêmeas – Maria Etelvina, Maria Leonor e Maria Salvadora -, que em 1947 viraram notícia no então Mato Grosso. Contam que até o governador foi visitá-las em virtude do ineditismo da gravidez tripla.

Etelvina, Santinha e Duna, como são conhecidas na cidade,  originam-se de famílias tradicionais, sendo trinetas de José Francisco Lopes (o Guia Lopes, da Retirada da Laguna) e de Senhorinha Barbosa Lopes.

A partir das histórias dessas três irmãs, Dannon conta que irá abordar os costumes das cidades interioranas da região de fronteira, pois parte deles originam-se do Paraguai como a sopa paraguaia, a chipa, o tereré, as guarânias e o chamamé.  “MS tem uma cultura muito rica e multifacetada, pois faz divisa com 5 estados e 2 países, e isso precisa ser mostrado no cinema. No meu caso, o foco é na região de fronteira pois faz parte da minha identidade”, comenta o diretor.

Foto de infância das trigêmeas.
Foto de infância das trigêmeas.

O curta-metragem foi produzido por Bianca Machado, residente em Corumbá, e contou com uma equipe enxuta e 100% do MS: João Paulo Gonçalves na direção de fotografia, Emerson Fernandes como gaffer, Camila Zavallo na direção de arte e figurinos, Carol Dória como assistente de direção, Biscoito no som direto, e Dannon que assina direção, roteiro e produção-executiva, além de assistentes e auxiliares.

Esse será o primeiro documentário do cineasta e também o primeiro a ser rodado em MS, depois de ter realizado 6 curtas e 1 longa-metragem selecionados e premiados em diversos festivais.

Donos das produções Omoidê, Diálogo, Indícios, Cine Centímetro e Copa 181, o diretor já participou de dezenas de festivais recebendo diversas premiações como Melhor curta América do Sul no FestCine América do Sul – Campo Grande (MS);  Melhor filme, melhor direção, melhor fotografia, melhor edição e melhor ator 141ª Mostra de Vídeo Independente – Porto Alegre (RS); Menção honrosa de melhor ator para Malvino Salvador no 2° Festival Brasil de Cinema Internacional – Rio de Janeiro (RJ), pelo curta Cine Centímetro, e Melhor longa-metragem internacional no Festival Internacional de Cinema de Maipú (FICMAI) – Argentina; Melhor longa-metragem, direção, roteiro e ator (Carlos Takeshi) no FestCine Pedra Azul – ES, pelo longa Copa 181.

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