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Artes

Latas de conserva ganham desenhos e cores para 'abrigar' suculentas

Rosimeire e o marido desenvolvem o trabalho artesanal que é exposto em feiras de Campo Grande

Jéssica Fernandes | 20/08/2023 08:10
Pintadas à mão, latas ganham cor e desenhos feitos por Rosimeire. (Foto: Jéssica Fernandes)
Pintadas à mão, latas ganham cor e desenhos feitos por Rosimeire. (Foto: Jéssica Fernandes)

As latas feitas por Rosimeire Arruda, de 55  anos, são uma alternativa criativa e colorida para servir como vasos de plantas. Pintadas à mão, as latas são comercializadas nas feiras culturais de Campo Grande a partir de R$ 35.

Nascida no interior de São Paulo, ela mora na Capital desde os 10 anos de idade. “Sou autodidata, desde muito pequena já desenhava e gostava de tudo sobre arte”, conta. O interesse pela área, segundo ela, a fez buscar diversos cursos

“Sempre fiz muitas coisas de artesanato e costura criativa. Em 2002 fiz meu primeiro curso de artes plásticas com o artista Pedro Guilherme Goes no Senac onde aprendi a técnica pintura em óleo sobre tela, mas gosto de desafios em pintar em coisas diversas como em telhas”, explica.

Peças são reaproveitadas e custam entre R$ 35 a R$ 80. (Foto: Jéssica Fernandes)
Peças são reaproveitadas e custam entre R$ 35 a R$ 80. (Foto: Jéssica Fernandes)

A experimentação com as latas começou durante a pandemia. Nesse período, ela cultivava suculentas e cactos quanto teve a ideia de personalizar latinhas. Depois de pintar as primeiras peças para si, outras pessoas gostaram e passaram a pedir.

“Vi num vídeo alguém ensinando a decorar latinhas para vasos, desenvolvi as minhas no meu estilo e postei nas redes sociais quando comecei a receber encomendas. Após a pandemia voltaram as feiras e comecei a vender por lá também”, comenta.

Sem o apoio do marido Jamil, Rosimeire não conseguiria desenvolver a produção artística. A primeira etapa do serviço fica por conta dele e o toque final nas mãos dela. ]

Trabalho artesanal é exposto em feiras culturais de Campo Grande. (Foto: Jéssica Fernandes)
Trabalho artesanal é exposto em feiras culturais de Campo Grande. (Foto: Jéssica Fernandes)

“Meu esposo que apoia e compra minhas ideias ‘malucas’. Ele quem amassa, corta, fura, passa fundo antiferrugem. Eu faço meus desenhos à mão livre na ponta do pincel e ele dá o acabamento de verniz”, diz.

As latas de milho, leite e conservas são reaproveitadas nesse processo que une reciclagem e artesanato. Os valores variam entre  R$ 35,00 a R$ 80,00. Nas feiras da Bolívia, Mixturô e Bosque da Paz, o público pode adquirir as peças.

Quem quiser conhecer o trabalho, o perfil no Instagram é @flordodia_meire

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