O que não muda e o que explora a mudança na maior avenida da cidade
Ângela Kempfer | 24/04/2016 07:25
Na Afonso Pena, nada acorda os seis moradores de rua, protegidos por velhos lençóis e pedaços de caixas de papelão. A cena pode ser vista qualquer dia da semana, já faz parte da triste paisagem na avenida mais movimentada de Campo Grande.
Outros momento são tão recorrentes quando. Surgem nas queimadas que tendem a crescer a partir desta época do ano e nas manifestações que parecem não ter fim neste momento de instabilidade política.
Veja o melhor e o pior da semana no olhar dos fotógrafos Fernando Antunes, Marcos Ermínio e Simão Nogueira.
<h1>Os 6
<h2>No amanhecer da avenida, nenhum carro. Os moradores de rua são os vestígios da madrugada. (Simão Nogueira)
<h1>Sertão
<h2>Sob o céu azul, a fumaça preta é o contraste da falta de consciência sobre as queimadas. (Fernando Antunes)
<h1>Gente grande
<h2>Menino observa a movimentação de servidores municipais durante protesto na prefeitura. (Fernando Antunes)
<h1>Será cubano?
<h2>Depois da direita vencer na votação do impeachment, manifestante comemora com charuto. (Fernando Antunes)
<h1>Só observo
<h2>Catador de reciclados estacionou o carrinho para ver protesto contra Dilma passar na Afonso Pena. (Fernando Antunes)
<h1>Trabalho é ferro
<h2>No Bairro Bom Retiro, a reconstrução da vida não dá trégua, depois da transferência da favela. (Marcos Ermínio)
<h1>Curiosidade mata
<h2>Apesar das imagens fortes em acidente com morte, muita gente parou para fotografar a cena. (Marcos Ermínio)
<h1>Destruição e dor
<h2>Moto e corações destruídos após jovem sem CNH sair de festa e morrer em acidente a mais de 100 km/h. (Marcos Ermínio)
<h1>É gooool
<h2>Na folga, um campinho de futebol no caminho é refresco no trabalho pesado pelas ruas de Campo Grande. (Marcos Ermínio)
