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Artes

Profissionais de música e teatro discutem demandas dos setores com secretário

Flávia Lima | 06/02/2015 11:47

Integrantes do Sindicato dos Músicos, Autores e Técnicos de Mato Grosso do Sul (Simatec-MS) e do Colegiado Setorial de Teatro de Campo Grande se reuniram com o secretário de Estado de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação, Athayde Nery e técnicos da Fundação de Cultura para debater sobre as demandas das duas áreas artísticas.

Athayde Nery afirmou que uma das prioridades da Fundação de Cultura é a criação de instrumentos que garantam a transparência no investimento de recursos públicos, especialmente do Fundo de Investimento Culturais de Mato Grosso do Sul (FIC-MS). “Pedimos que vocês se organizem para que possamos identificar os erros e aprimorar os acertos dos editais que são lançados todos os anos. Nós temos que valorizar as instâncias de participação pública de forma organizada e que elas atuem com proposições de políticas culturais”, destacou.

Para a subsecretária Andréa Freire, os artistas, representados por suas instituições, devem propor políticas que beneficiem tanto a classe artística quanto a sociedade, envolvendo também todos os grupos artísticos de Mato Grosso do Sul.

Ficou acertado com os artistas que ao longo da atual administração serão reformulados os editais da Fundação de Cultura segundo as demandas apontadas pelos colegiados setoriais da cultura, especialmente o edital do FIC-MS. Serão revistos também o Sistema Estadual e o Plano Estadual de Cultura. “Este é um novo governo e agora os artistas têm a possibilidade de diálogo. Não vamos pensar pequeno na questão da cultura. Nestes quatro anos queremos fortalecer a cultura estadual e esse desafio não é somente nosso”, afirmou Athayde.

O diretor de teatro Fernando Cruz ressaltou que os artistas não querem ser usados como fachada de democracia. “Queremos conversar, mas que as conversas sejam concretizadas em iniciativas”, desabafou.

Os músicos, compositores e técnicos da área musical reivindicaram a garantia do fomento ao mercado de trabalho dos músicos e toda a cadeia produtiva da música. E também que sejam renovados os equipamentos das unidades da Fundação de Cultura, nos quais eles realizam suas apresentações. Oficinas de capacitação também entraram na pauta. O colegiado de teatro também reafirmou a importância do investimento na formação dos artistas. “O Estado tem que investir nessa área, pois o mercado não faz isso”, finalizou.

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