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Comportamento

Alunos ensinam a fazer composteira para qualquer um transformar lixo orgânico

Técnica converte resíduos em adubo que pode ser utilizado nas hortas, por exemplo.

Danielle Valentim | 05/10/2019 07:25
Turma prestando atenção nos ensinamentos. (Foto: Arquivo Pessoal)
Turma prestando atenção nos ensinamentos. (Foto: Arquivo Pessoal)

Com os temas desmatamento, erosão, lixos e recicláveis, a turminha do 6º ano da Escola Estadual José Mamede de Aquino decidiu botar a mão na massa e ensinar um projeto sustentável à comunidade. O vídeo que mostra a produção de uma composteira artesanal virou um convite à Feira de Conhecimento, que acontece neste sábado (5).

O projeto foi coordenado pelas professoras de Ciências Ana Laura Lamounier Magalhaes, de 32 anos, e professora de matemática Ana Carolina Rozenberg, de 28 anos, que incentivaram os alunos a cruzarem a fronteira de experimentos comuns.

“Eles já tinham feito em garrafa e além da montagem esses também são os responsáveis por ela. Todo dia antes do lanche dois alunos passam na cantina e pegam o resto da merenda”, conta.

Sustentabilidade – A composteira é um trabalho que dura para sempre. O plástico não muda a estrutura. “Ela é construída aos poucos. A parte de baixo serve para a chorume. As duas partes de cima são preenchidas aos poucos. Então todo dia eles colocam material orgânico e folha seca”, explica.

Sempre que se inicia a montagem do próximo balde tem de ser colocada a terra, minhoca, folha seca e o material orgânico. A escola possui uma horta a ideia é usar o adubo na própria unidade. Ana explica que o chorume pode ser dissolvido em água, para adubo ou pesticida natural.

Baldes separados para receberem a terra, minhocas e folhas secas. (Foto: Arquivo Pessoal)
Baldes separados para receberem a terra, minhocas e folhas secas. (Foto: Arquivo Pessoal)
Os baldes foram levados por uma das alunas. (Foto: Arquivo Pessoal)
Os baldes foram levados por uma das alunas. (Foto: Arquivo Pessoal)
Cada balde tem sua função. (Foto: Arquivo Pessoal)
Cada balde tem sua função. (Foto: Arquivo Pessoal)

Entre os colegas, Íris, Rhyanna e Luan não veem a hora de reproduzir o experimento em casa. Já Kauãn, de 11 anos, produziu em casa e garante que a experiência está sendo boa.

“Com essa composteira, nós podemos fazer um novo adubo para nossas terras. Eu gostaria de reproduzi-la porque é uma atividade muito legal”, frisa Íris.

Rhyanna, outra aluna do 6º ano, frisou a reutilização dos alimentos. “Eu gostaria muito de fazer em casa, porque nós podemos utilizar as casas de alimentos que não usamos mais”, cinta.

“Depois de fazer na escola quero muito fazer em casa e espero que tenha bons resultados”, pontua Luan.

Os projetos foram divididos entre todas as turmas. As do 2º ano do Ensino Médio, o trabalho foi dividido em duas fases, a primeira com levantamento de dados sobre temas relevantes na comunidade escolar e a segunda com a apresentação de banners com os dados que eles observaram.

Com as turmas do 8º ano houve a produção de jogos que envolvem inglês e geografia e de outras turmas do Ensino Fundamental comidas típicas e brincadeiras. Já o sétimo ano levanta o tema “Heróis e Heroínas do Mato Grosso do Sul”, que foge de nomes convencionais. A homenagem aborda nomes femininos, quilombolas e índios.

Outro trabalho preparado para a feira de conhecimento que chama a atenção é sobre os Direitos Humanos. Ele envolveu alunos do 1º ano do Ensino Médio e se estende desde o início do ano.

A produção apresentará cadernos com série de textos e gêneros textuais desenvolvidos a partir da Declaração Universal de Direitos Humanos e de reportagens. A Feira de Conhecimento receberá uma mostra, mas a conclusão dos trabalhos ocorre em novembro.

Ainda para este sábado, os alunos apresentarão cinco projetos, uma reportagem que envolveu a comunidade escolar, um documentário com depoimentos de alunos que já tiveram seus direitos violados, uma peça teatral sobre o sofrimento da comunidade LGBT+, um passa ou repassa com perguntas e um cartaz “convença-me do contrário”.

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Assista ao vídeo abaixo:

Turminha do 6º ano. (Foto: Arquivo Pessoal)
Turminha do 6º ano. (Foto: Arquivo Pessoal)

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