Cachorros são sensação em bairro da Capital e “xodós” de Sergio
Independente do lugar, dono sempre leva a Joelma, Chimbinha, Leonardo e Maiara
Quem acha que não existem famosos no Bairro Tarsila do Amaral, em Campo Grande, está equivocado. Na região, Joelma, Chimbinha, Leonardo e Maiara passeiam diariamente no carro de Sergio Rodrigues, de 60 anos. Os quatro cachorrinhos acompanham o dono na farmácia, supermercado e em qualquer outro lugar.
Há cinco anos, Sergio inventou e produziu o meio de transporte que proporciona conforto e diversas aventuras para o quarteto. Ao Lado B, ele comentou que o carrinho era menor, porém com a chegada dos novos animais, foi preciso expandir o espaço para todos caberem. “Era um carrinho de bebê, tirei a rodinha e coloquei a capota para não pegar sol. Eram dois cachorros, foi aumentando, tive que aumentar o carrinho também”, fala.
Fã de sertanejo e da Banda Calypso, os quatro nomes são homenagens aos cantores que mais gosta. Durante a entrevista, Sergio brincou que um dos casais de artistas rompeu a relação, mas os dele continuam firmes. “A Joelma e o Chimbinha se separaram, mas eu tenho os dois juntos comigo agora”, ri.
Independente do compromisso que tenha, Sergio sempre dá um jeito de levar os cachorros com ele. “Quando vou sair, é maior bagunça, todos querem subir ao mesmo tempo”, conta. Apesar dessa disputa inicial, ele garante que todos são comportados. “Eles são muito obedientes, são meus xodós”, afirma.
Sobre a rotina de passeio, o “Rico”, como é conhecido no bairro, relata escolher horários específicos para sair na rua com os cachorros. “Eu gosto é de sair cedo ou tardezinha, porque fora desses horários é ruim, tá muito quente e eles têm muito pelo”, diz.
Como um bom conhecedor dos bichinhos que cria em casa, Sergio sabe melhor do que ninguém o humor do quarteto. “A Maiara, que é a filhote, é a mais danada. Já a Joelma é quieta, o Chimbinha gosta muito de colo e o Leonardo é o pai da Maiara”, relata.
Além dos passeios, é costume do Sergio dar banho nos animais uma vez na semana. No fim da entrevista, ele se despede e explica o motivo de encerrar a ligação. “Hoje é dia de dar banho neles”, conclui.
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