ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 20º

Comportamento

Campo-grandense segue para guerra na Ucrânia e afirma estar realizando sonho

Morando na Europa há 3 anos, Hélio Ortiz se alistou na Legião Internacional Ucraniana para lutar contra russos

Lucia Morel | 23/05/2023 15:42

“É um sonho. Sempre quis ir para guerra. Desde criança”. Com essas palavras o campo-grandense Hélio Ortiz, que mora há três anos na Europa, chega no próximo dia 30 de maio na Ucrânia, onde vai lutar ao lado do Exército daquele país contra a Rússia.

Ao Campo Grande News ele falou que tem a ideia de entrar para a Legião Internacional Ucraniana desde que a guerra começou, mas que antes de alistar-se, queria se preparar. “A preparação, além de física, tem que ser psicológica. O desafio é operar em um ambiente hostil, com uma vegetação totalmente diferente da nossa”, comentou.

Ortiz, em foto de quando ainda atuava em Campo Grande, na Defesa Civil. (Foto: Redes Sociais)
Ortiz, em foto de quando ainda atuava em Campo Grande, na Defesa Civil. (Foto: Redes Sociais)

Sobre o medo de que algo pior ocorra durante o combate, ele afirmou que não teme e reforça que será realizando um sonho de infância ao ir para a luta armada. “Não tenho medo de nada não”, destaca. Ortiz tem dois filhos e esposa, que ficarão em Lisboa enquanto ele segue para a guerra. Em Campo Grande, ele era agente de defesa civil.

Nas redes sociais, ele relata que quer poder ajudar as famílias ucranianas que tiveram as casas invadidas e bombardeadas pelos russos. “Todo mundo pode ajudar, se alistando e fazendo sua parte”, defende.

A Legião Internacional Ucraniana foi criada pelo presidente Volodymyr Zelensky para envolver a Legião de Combatentes Estrangeiros para “resistir ao agressor russo”, conforme site do alistamento. “Qualquer pessoa que queira juntar-se pode chegar e ficar lado a lado com os corajosos ucranianos a defenderem a sua pátria, a Europa e o mundo dos invasores do século XXI”.

Para ajudar a Ucrânia, clique aqui.

Nos siga no Google Notícias