Casa colorida é reflexo de amor cultivado por mais de 50 anos
Memórias de viagens e companheirismo se espalham desde a fachada até pelo interior do lar
Há cerca de 30 anos, Shirley Romero de Souza e Antônio Vicente de Souza decidiram que a hora de encontrar um lar permanente estava chegando. Desde então, os dois não param de levar cores para o lar no Residencial Ana Maria do Couto e garantem que a alegria transmitida pela casa é reflexo do amor cultivado por mais de cinco décadas.
Sem economizar nas cores, Shirley brinca que desde a fachada vermelha até o interior do espaço, tudo acaba sendo vibrante. E, exceto as pinturas mais gerais, tudo foi sendo feito manualmente por ela e Vicente, “a gente não consegue parar”, resume a moradora.
Tendo viajado e se mudado por muito tempo, o casal explica que já transformaram muitas cidades do Brasil em lar. Mas, quando decidiram que as transformações tão drásticas precisavam acabar, a escolha para a aposentadoria foi novamente Campo Grande.
“Eu estava perto de me aposentar e me lembrei de uma festa que tinha ido quando tinha entrado fazia pouco tempo no Exército. Foi em um clube que existia aqui na frente de casa e eu tinha ficado encantado com as árvores que já existiam”, explica Vicente.
Com isso em mente, o aposentado comenta que ele e a esposa decidiram comprar o terreno no bairro e dali não saíram mais. “Aqui era uma casa menor, bem simples e aí juntando dinheiro a gente foi arrumando até ficar assim”.
Mas, para além da construção da casa, Shirley pontua que os artesanatos e a decoração com as plantas é o gosto maior. E, sem negar o companheirismo, Vicente entra na onda.
De bicho de pelúcia pendurado em árvore até caixotes transformados em nichos, os dois vivem se dedicando a deixar o espaço mais colorido do lado de fora. “Eu trago os caixotes, ela pinta e depois a gente coloca nas paredes. Até ninho de rolinha tem aí porque elas gostam de vir em casa”.
Já no interior da casa, mais tradicional, as memórias do casamento é que chamam atenção. “Eu tenho essas xícaras desde 1969, quando a gente se casou. Levamos em todas as mudanças e elas continuam firmes”, explica Shirley.
E, assim como a louça, as fotografias da época do casamento também são os tesouros do casal. “A gente tem uma foto juntos e outra só minha para mostrar como eu estava bonita”, brinca a aposentada.
Retornando à decoração externa, os dois narram que após finalizarem as reformas gerais, a imaginação começou a tomar conta e não parou desde então. Tanto é que durante o ano, as novidades vão aparecendo por ali.
Apesar do cotidiano já ser cheio de plantas e artesanatos, Shirley garante que em dezembro é que a casa realmente chama atenção. “No início do mês, a gente já começa a mexer com as luzes e fica uma beleza. Aí é que você precisa ver, a gente se dedica mesmo”.
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