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Comportamento

Começando com vitrola, Cleber transformou quarto em canto retrô

Funcionário público levou desde CDs até aparelhos de música antigos para compor o espaço

Aletheya Alves | 18/06/2023 07:39
Aparelhos de som e itens relacionados a música se espalham pelo quarto. (Foto: Marcos Maluf)
Aparelhos de som e itens relacionados a música se espalham pelo quarto. (Foto: Marcos Maluf)

Desde quando ganhou uma vitrola de presente de aniversário, o funcionário público Cleber de Oliveira sentiu que o gosto por música e itens retrô ainda continuava existindo. Desde então, o antigo quarto que servia como depósito se tornou seu espaço “cult” para manter a nostalgia viva.

Apesar de nunca ter deixado o gosto pela música de lado, Cleber conta que o interesse acabou sendo suprimido por outras tarefas. Mas, assim que voltou a ter contato com o mundo dos discos, passou a puxar as memórias.

“Eu tinha deixado alguns vinis na casa da minha mãe, fui até lá, peguei e começou a me despertar essa nostalgia. Lembro que quando era criança, ficava ao lado do discotecário, o rapaz que agitava as festas, e ficava vendo ele colocar os discos”, explica Cleber.

Hoje, a preocupação é em aumentar o local para poder inserir novas relíquias. (Foto: Marcos Maluf)
Hoje, a preocupação é em aumentar o local para poder inserir novas relíquias. (Foto: Marcos Maluf)
Discos foram comprados e também doados por amigos e familiares. (Foto: Marcos Maluf)
Discos foram comprados e também doados por amigos e familiares. (Foto: Marcos Maluf)

Com isso em mente, a ideia foi de que ampliar os objetos que trouxessem esse contato com os cenários que fizeram parte de sua vida. “Fui atrás de outros aparelhos, passei a procurar em sites de compras e achei bons equipamentos por preços abaixo da média”.

Além dos equipamentos, CDs e discos também voltaram a se aproximar de Cleber. Por conta própria, as buscas também se espalharam por brechós e feiras livres na cidade, mas amigos e familiares decidiram ajudar na ampliação do acervo.

“O pessoal começou a me dar muito CD, disco que não queriam se desfazer de qualquer jeito. E aqui tudo fica bem guardado, tomo muito cuidado porque é algo que eu gosto mesmo”, ele diz.

Longe de ser algo apenas decorativo, Cleber explica que o gosto e vontade de ter esse espaço em casa se vincula a como muitas músicas sempre foram seu refúgio. E, rodeado de um ambiente assim, passou a se sentir mais tranquilo.

Antes visto pelos amigos como um burocrata, ele brinca que agora é visto como o “cara do flashback”. “É muito melhor, as pessoas sempre pedem para eu tocar alguma música, fazer um vídeo diferente mostrando”.

E, entre os pedidos, além das visitas de amigos ao cantinho retrô, também estão as solicitações para que Cleber faça seleções musicais.

“Eu fico feliz demais quando algum amigo pede para eu criar um pen drive com minhas seleções porque tenho um arquivo imenso. Eu fico feliz, a pessoa também, é isso que esse mundo de música e memórias faz”, completa o proprietário do espaço.

Confira a galeria de imagens:

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