Da casa até o relógio de punho, o Santos foi parar em todo canto
Paixão surgiu quando ele ainda era criança e, até hoje, todo presente que recebe tem relação com o time
Até hoje, Genésio Neves, de 62 anos, não conseguiu parar e contar quantos objetos temáticos do Santos Futebol Clube ele tem. Isso porque a coleção começou a ser montada muito cedo, quando ainda era criança e, em mais de 50 anos, reuniu itens que vão desde o relógio de punho até banner com “oração” na parede de casa.
Orgulhoso da paixão, Neves conta que em todos os lugares, ele é reconhecido pela relação com o time e, para garantir a identificação completa, até a fachada de casa recebeu o símbolo do Santos. “Eu estava com tempo e resolvi pintar o símbolo aqui. Não chamei ninguém, eu mesmo que fiz”, diz.
Em conjunto com a fachada, todo o resto da casa e até o corpo do próprio morador conta com lembranças do time. Em detalhes mais sutis, o carro e a moto receberam adesivos, enquanto Neves carregava camiseta, calça e até o relógio de punho temático.
Já abandonando a simplicidade, da porta para dentro, todo o espaço foi tomado pelo time do coração. Um brasão com os dizeres “aqui vive um santista feliz” convida para a sala, que chega a parecer uma loja temática.
“Toda vez que alguém vai viajar ou quer me dar um presente, eu falo para me dar algo do Santos. E se eu passo por algum lugar que tenha uma decoração ou algo assim, acabo levando também”, explica sobre a variedade de objetos.
Detalhando sobre como a relação com o time surgiu, Neves narra que tinha 6 anos quando abandonou o Coritiba Futebol Clube e se apegou ao Santos. “Eu morava no norte do Paraná e lá, todo mundo torcia para o Coxa. Lembro que teve um jogo contra o Santos e eles perderam feio, desde lá, gostei do time e resolvi virar torcedor.”
Encantado com o futebol, o aposentado começou a comprar camisas do time e algumas decorações. De acordo com ele, a vida foi passando e a identificação com o Santos seguiu sendo reforçada.
“Nunca pensei em mudar de time, gosto mesmo desse. Fui em vários jogos, ganhei autógrafos em camisetas, já vi o Santos ganhar vários campeonatos. Então, tô feliz hoje e gosto da coleção.”
Principal cômodo da casa, a sala é quem recebeu a maior parte dos objetos. As paredes foram decoradas com quadros comemorativos de campeonatos, relógios, tábuas, espelhos, placas, canecas e até capacetes de moto.
Para o morador, que nem chega perto de estar enjoado da decoração, todos os itens se tornaram parte de sua vida. Por isso, ele conta que já chegou até a pensar em se mudar de casa, mas que a alteração só vai ser possível se conseguir um espaço maior para abrigar os novos itens que devem chegar com o passar do tempo.
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