De passagem na Capital, Mari prova que belga também tem gingado e dá aula de axé
Marianne é da Bélgica, mas morou em Aquidauana por anos até que decidiu ir para o Canadá. Agora, de volta a MS ela ensina dançar
Marianne Derycke é natural da Bélgica, mas morou em Aquidauana há quase 20 anos. E foi no interior de Mato Grosso do Sul que conheceu o famoso axé e mostrou que os belgas também têm gingado e sabe dançar. Agora, de passagem por Campo Grande, ela deu aula de pré-Carnaval na academia W30 Performance Humana, onde ensinou os alunos a remexerem o quadril.
Foi um esquenta para a folia 2020 que está prestes a começar. Com sorriso no rosto e muita simpatia, Marianne usou um microfone para instruir os convidados e mostrou como se dança o ritmo mais tocado nas festas carnavalescas. “Ensino as coreografias que aprendi há 20 anos porque todos conhecem e não precisam pensar muito, basta entrar na dança”, conta.
Ela aumentou o som e ouvindo o grupo É o Tchan! e Tchakabum, Marianne e os alunos andaram na prancha e entraram na onda do axé. Com jeitinho brasileiro, ela segurou o “tchan” e fez todos se amarrarem no ritmo, dançando até suar.
A belga conta que quando veio morar em Aquidauana era bailarina clássica, porém como na cidade não tinha muitos salões de dança, resolveu ir numa academia onde tinha aula de axé. Viu os colegas participantes e gostou, porém, como qualquer outra pessoa, sentiu dificuldade nos primeiros dias.
“Foi complicado no começo, mas com dedicação a gente consegue. Muitos diziam que não conseguiria sambar, porém consegui com a força de vontade e músicas animadas”, lembra. Agora, ela continua trabalhando com danças e movimentos que melhoram a qualidade de vida das pessoas.
Atualmente, vive em Montreal na cidade do Canadá e em janeiro desde ano resolveu voltar ao Brasil para realizar um curso, que ocorreu em Salvador – BA. “Foi um mês por lá e decidi dar uma passadinha em Campo Grande para visitar minha família. Aí, recebi o convite para dar aula de axé, mas daqui a pouco, volto para Salvador onde curtirei o carnaval antes de retornar pra casa”.
Luiza Custódia participou da aula da professora Marianne e falou sobre a experiência. “Foi fundamental pra gente. O pessoal da academia sempre inova e a gente aprende a cada dia mais. Treino há cinco anos e essa vinda da professora foi inovadora. Pena que acabou, mas aí já aproveito para continuar os treinos e assim continuar firme para o Carnaval”.
Junior Lourenço é gerente da academia e também entrou na dança com a professora. Foi aquele toque que precisava para aprender alguns passos e não fazer feio na hora de cair na folia. "Agora, podemos dizer que estamos preparados para o Carnaval e não vamos passar vergonha nos bloquinhos de rua”, brinca.
Ele comenta que gostou das aulas, principalmente do método de ensino de Marianne. “Ela tem uma didática boa, ensina dançando. Faz o mesmo ritmo do aluno e como aqui não temos espelhos, isso fez com que tivéssemos uma interação maior durante a aprendizagem”, destaca.
Bom, depois de toda as informações que receberam sobre as coreografias, os alunos podem continuar ensaiando em casa e aguardar a chegada da folia 2020 preparados.
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