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Comportamento

Depois de bilhetes, menino quer esquecer bullying e fazer amigos

Aluno de 7 anos diz que não foi bem recebido por outras crianças na nova escola

Aletheya Alves | 01/04/2022 08:43
Garoto de 7 anos, abraçado com a cachorrinha Luna. (Foto: Kísie Ainoã)
Garoto de 7 anos, abraçado com a cachorrinha Luna. (Foto: Kísie Ainoã)

Abraçado com Luna, a nova cachorrinha da família, o menino de apenas 7 anos contou que depois de se sentir triste, agora, quer esquecer os episódios de bullying que diz ter sofrido na escola. A história do garoto se espalhou pelas redes sociais após a mãe divulgar que os colegas fizeram cartinhas com desenhos dizendo “você é feio”.

Tímido, ele contou que está tentando fazer amigos por ser novo na escola, mas que os recados interromperam o processo. “Eu tô me sentindo triste”, resume.

De acordo com a mãe, o segundo bilhete foi alterado pelo filho. "Ele acabou falando que da primeira vez aconteceu, mas que da segunda vez foi ele quem escreveu 'feio', mas o monstrinho foram os colegas que fizeram", diz.

Bilhete que menino diz ter encontrado na mochila por colegas de escola. (Foto: Arquivo Pessoal)
Bilhete que menino diz ter encontrado na mochila por colegas de escola. (Foto: Arquivo Pessoal)

Ainda se acostumando com a cidade, ele morava no interior de São Paulo e veio para Campo Grande com os pais há dois anos. Até os bilhetes chegarem, não sabia o que era bullying e agora, quer voltar a se preocupar com o que importa: brincar.

Enquanto continua sem saber muito bem o que falar sobre os episódios, ele se anima ao contar sobre outros momentos dos seus dias. Explica que tem gostado dos vizinhos de bairro e que já está evoluindo nas aulas de judô.

Preocupada com a situação escolar, a mãe relata que o filho sempre foi muito alegre e que até vídeos para as redes sociais ele faz.

"Ele dança, tira foto. Agora, tivemos uma reunião com a escola e ofereceram apoio psicológico, acreditamos que tudo vai se resolver", diz.

Esperando que os sintomas do bullying sejam superados, ela diz que o filho estava chegando triste da escola e tempos depois, contou sobre os desenhos. Enquanto a primeira cartinha foi rasgada pelo menino, a segunda foi encaminhada para a escola.

Acompanhando o caso, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) explicou que há uma equipe do programa Valorização da Vida para intervir. De acordo com a nota, psicólogas vão fazer o trabalho de orientação para que novos casos não surjam. Devido ao aluno ter afirmado que o primeiro bilhete foi real, a secretaria irá investigar o caso.

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(*) Texto alterado às 12h26min para acréscimo de informações.

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