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Comportamento

Formado por projetos sociais, Diego criou ONG após 18 anos sonhando

Organização ganhou apoio de voluntários e está funcionando no Bairro São Conrado

Aletheya Alves | 30/03/2022 08:36
Diego Felício, de 33 anos, com voluntários e crianças atendidas no São Conrado. (Foto: Arquivo Pessoal)
Diego Felício, de 33 anos, com voluntários e crianças atendidas no São Conrado. (Foto: Arquivo Pessoal)

No Bairro São Conrado, uma casa ganhou cara nova para receber crianças em situação de vulnerabilidade e colocar em prática planos sonhados por 18 anos. Formado por projetos sociais desde pequeno, Diego Felício, de 33 anos, se uniu a outras pessoas que tinham o mesmo objetivo e, neste ano, abriu as portas da organização na Rua Antônio Ignacio de Souza.

Especializado com o trabalho em projetos sociais, o pedagogo aprendeu em sua própria vida sobre a importância das organizações. “Na minha infância, eu participei de alguns projetos e eles transformaram a minha vida. O mundo parece que se abriu para mim e quando fui para a faculdade, percebi que eu queria ajudar na construção da cidadania”, explica.

Diego participou de projetos que envolviam desde contação de histórias até cuidados com hortas e, com essa bagagem, começou a imaginar como seria a vida trabalhando com crianças. Já formado, o pedagogo atuou em cinco ONGs e, com suas ideias, resolveu constituir uma nova em Campo Grande.

Pedagogo trabalhou em cinco organizações antes de criar a sua. (Foto: Arquivo Pessoal)
Pedagogo trabalhou em cinco organizações antes de criar a sua. (Foto: Arquivo Pessoal)

Ele explica que lidar com a vulnerabilidade significa ir além da alimentação, isso porque o termo tem abrangido desde crianças que não têm renda para comer até aquelas que estão em falta com o vínculo familiar.

Temos crianças que não estão se desenvolvendo de forma adequada, que não têm atenção adequada, então, a vulnerabilidade tem se transformado", diz.

Foi pensando nesses pontos, que Diego, em conjunto com outros voluntários, criou a Amai (Associação Missionária de Amparo à Infância). Além de atender às crianças, o projeto também busca criar uma relação com as famílias para que os vínculos sejam restabelecidos.

Crianças recebem apoio pedagógico e fazem oficinas de leitura. (Foto: Arquivo Pessoal)
Crianças recebem apoio pedagógico e fazem oficinas de leitura. (Foto: Arquivo Pessoal)

De acordo com Diego, hoje, são atendidas 30 crianças em período de contraturno escolar, mas o objetivo é chegar em 60. “Temos reforço, oficina de leitura e contação de histórias, de coordenação motora e agora, vamos começar projetos com mães”, diz.

Para escolher o bairro da sede, o pedagogo se uniu a outros colegas e analisou situações envolvendo desde violência até a falta de organizações na região. Após fazer pesquisas e decidir que a área iria receber a organização, ele foi contatado sobre uma casa que estava disponível para se tornar ONG. Unindo as duas ideias, o espaço surgiu.

Lanche é entregue ao público atendido nos projetos. (Foto: Arquivo Pessoal)
Lanche é entregue ao público atendido nos projetos. (Foto: Arquivo Pessoal)

Por ainda estar iniciando os trabalhos, as ações estão em desenvolvimento, mas muito já foi conquistado com ajuda de pessoas do próprio bairro. “Tudo o que construímos foi com voluntários, então, vamos seguir ampliando o atendimento”, ele conta.

Para conhecer o trabalho realizado na ONG, é possível acessar a página no Instagram @amai.social e enviar questionamentos pelo perfil. Outra opção é enviar uma mensagem para o WhatsApp pelo (67) 99838-1005.

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