Igreja de 1939 e 1ª ligação telefônica eram orgulhos de Campo Grande
No #TBT de hoje (7), as memórias vão para 1939, quando cidade se orgulhava do então desenvolvimento
Pensar em uma Campo Grande sem a presença do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro integrando a Avenida Afonso Pena chega a ser estranho, já que a igreja se tornou até ponto de referência para localização. Mais distante ainda é imaginar uma época em que a suposta 1ª ligação telefônica era motivo de orgulho. E são nessas memórias que o #TBT de hoje (7) vai entrar.
Essas são outras lembranças resgatadas por aqui graças ao Álbum Gráfico de Campo Grande, datado de 1939 e produzido pelo então jornalista Benedito Leitão. Nas páginas do livro, as informações foram selecionadas para garantir uma espécie de propaganda da Capital tanto para quem morava aqui quanto para o Estado todo.
Mais antiga do que o Santuário apenas no desenho era a manchete destacando o que seria a primeira ligação telefônica feita na cidade. Apesar de ter sido divulgada no álbum da década de 1930, a demonstração ocorreu, conforme o álbum, em 1914.
“Celebra piquenique nas pedreiras do cel. Manoel Joaquim de Morais, hoje da firma Tnomé e Irmãos. No primeiro plano, falando ao “telefone de capa de garrafas” vêm-se o sr. Miguel Martins (falecido) e Cel Eduardo dos Santos Pereira, ambos notários públicos, afamados foliões de 1914 e principais realizados do inesquecível prestito carnavalesco do “Club dos Fidalgos”.
A imagem sem muita definição ainda é legendada indicando Arlindo de Andrade como integrante da cena. Apesar da manchete indicar que essa foi a primeira ligação telefônica da cidade, não apresentou informações detalhadas para comprovar o fato, deixando dúvidas até pela descrição como “capa de garrafas”. Mesmo assim, a lembrança ficou marcada no álbum.
Outro orgulho da cidade era o projeto feito para a então Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que foi inaugurada apenas em 1941, dois anos após o lançamento do álbum.
Conforme as informações institucionais do santuário, a paróquia realmente já havia sido fundada em 1939 com o então Bispo de Corumbá, Dom Vicente Priante.
Devido ao seu valor histórico, ela foi tombada em julho de 2018 como patrimônio histórico de Campo Grande também pela sua arquitetura.
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