Janela que lembra navio esconde casa colorida que cativou Adriana
No Bairro Tarumã, as cores e estilo único da residência fizeram moradora se identificar desde o 1º dia
No Bairro Tarumã, a casa não parece casa e a princípio lembra um navio antigo. A impressão é causada graças as duas janelas circulares e a porta de madeira que forma um ‘x’. A fachada pintada de rosa é interessante, mas é só um dos detalhes que compõem a aparência única da residência.
Há 1 ano, Adriana Jane Vicente, de 49 anos, se mudou com o filho de 18 anos e a filha de 11 anos para o lar. Quando procurava um imóvel para viver com a família, a atendente de supermercado ficou encantada ao encontrar a casa.
Depois disso, Adriana conta que não quis visitar outras residências e ficou com a primeira que conheceu. “Eu me identifiquei com ela. Eu tinha pego nessa imobiliária várias chaves e a primeira que eu e meu filho entramos foi nessa aqui. Eu falei: ‘Nem vou nas outras, vou ficar aqui’, diz.
O ‘coloridinho’ da casa também conquistou a moradora que não mudou nada desde que chegou. Enquanto a primeira varanda é dominada pelo rosa, a segunda é menor com o amarelo vibrante do rodapé ao teto. Para acessar o segundo ambiente é preciso passar pela entrada que parece porta janela e lembra a letra ‘P’ rodeada por azulejos brancos. Os mesmos azulejos formam uma espécie de moldura para as janelas quadradas da sala e da cozinha.
O forro de madeira usado na varanda se faz presente na sala, assim como o amarelo que perde o tom vibrante alegre ao chegar na cozinha. Adriana apresenta os cômodos indicando qual é o quarto dela e o da filha onde dormiam vários gatinhos.
Na cozinha, Adriana mostra uma das características que mais gostou. Feito com tijolos e com quatro prateleiras de madeira, o armário construído pelo antigo morador poupou a nova de comprar móveis planejados.
“Eu achei interessante que quando mudei achei que teria que comprar um jogo de cozinha e isso aqui é da casa. Olha que legal o que eles fizeram, tudo é construído aqui. Já é pronto, bem organizadinho”, fala.
O armário a faz recordar os tempos da adolescência e as casas que passou com a família. “Antigamente isso aqui usava muito, lembro que quando era adolescente meus pais alugaram casa e tinha muito sofá e camas com essa estrutura. A pessoa mudava, então você tinha jogo de cozinha, sofá você mudava com pouca coisa”, explica.
O passeio pela casa volta novamente para a varanda onde a moradora aponta a decoração que desperta admiração. “Eu olho isso aqui e vejo o capricho da pessoa com a casa. Ela decorou as paredes com isso aqui e até onde sei são pisos pro chão, mas ela fez os quadrinhos”, afirma.
Apesar de não fazer ideia de quem é a pessoa que vivia ali antes, Adriane supõe que seja uma mulher. “Eu falo sempre a dona porque lembra um lado feminino pelo capricho, o colorido. Me lembra muito isso”, destaca.
Adriana não é a única que gosta da aparência singular da casa que rendeu apelidos. "Minha mãe mora em São Paulo e veio pra cá passear. Ela olhou e falou: 'Gente, parece uma casa de boneca'.
Como muitos não conseguem ver a parte interna da residência, a admiração se limita ao visual da varanda. "Já teve gente que tirou foto e falou que queria fazer uma varandinha igual", conta.
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