Maroly criou grupo para dar fim ao medo de falar outros idiomas
Ideia da revisora era encontrar um clube para socializar, mas o jeito foi criar grupo do zero
Quando Maroly Cristina Vieira chegou a Campo Grande um ano e meio atrás, ela não conhecia ninguém e a estratégia para socializar foi procurar um grupo de idiomas. Nessa busca, a revisora de textos descobriu que a cidade estava em falta com o clube que conhecia e, por isso, decidiu levar a ideia para frente. Foi assim que criou a oportunidade de abandonar o medo de falar outras línguas de forma gratuita.
Tendo como referência o Clube Poliglota, um grupo que existe em várias cidades, Maroly até encontrou resquícios da ideia por aqui. "Descobri que já teve aqui na cidade, mas perdeu força e o clube não estava mais funcionando. Por isso, falei com o diretor geral e ele deu a ideia de iniciar novamente aqui"
Diferente de grupos específicos, o poliglota, como o próprio nome diz, aceita pessoas que falem qualquer idioma. Isso porque, como Maroly explica, a ideia é ter momentos de distração, conversas e um ambiente informou para que a vergonha não tenha espaço. Os encontros foram retomados no ano passado e acontecem uma vez ao mês. Já a escolha dos locais varia, mas os encontros têm ocorrido aos domingos no Parque das Nações Indígenas.
"No ano passado, fizemos alguns encontros em lugares diferentes. Mas também dei uma desanimada porque as pessoas foram deixando de ir. Mesmo assim, no caminho encontrei uma outra pessoa que também gostou muito da ideia e tem me ajudado bastante", relata a revisora de textos.
Sem querer deixar o grupo desaparecer mais uma vez, Maroly insistiu na ideia e vem retomando os encontros mês a mês.
Sobre sua própria experiência, ela narra que fala inglês não fluentemente e até por isso sabe das dificuldades que as pessoas têm ao praticar idiomas diferentes. "Em cursos, geralmente há momentos de conversação, mas mesmo assim existe aquilo de sentir que não fala tão bem. Por isso, a gente quer destravar esse medo, é importante esse contato com outras pessoas".
Atualmente, o clube tem sido frequentado principalmente por pessoas interessadas em inglês e espanhol. Mas, como a organizadora diz, sempre há espaço para novidades.
Outro ponto é que imigrantes também podem participar do grupo para praticar o português. Ou seja, a oportunidade é realmente para todos.
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