Na família Assis, receber nome de ídolos do futebol é questão de honra
Apaixonados por futebol, os irmãos Wilderson e Evantuir batizaram os filhos com nome dos ídolos do São Paulo
Na casa da família Assis, ser batizado com o nome de ídolos do futebol brasileiro é motivo de orgulho e honra. Tudo começou com os irmãos Wilderson de Assis e Evantuir de Assis, que, apaixonados por futebol e são-paulinos roxos, decidiram batizar os filhos com os nomes dos ídolos do São Paulo Futebol Clube.
O primeiro foi o Gabriel Telê Santana, de 19 anos, filho de Evantuir. Depois vieram Rogério Ceni, de 8 anos, e Luiz Fabiano, de 5 anos, filhos de Wilderson. Gabriel também tem uma irmã de 18 anos chamada Mirela, que por pouco não foi registrada como ‘Mirela Rogério Ceni’.
Acontece que o cartório não aceitou registrar o nome, o que fez Evantuir entrar até na Justiça pelo direito de incluir ‘Rogério Ceni’ na certidão da filha. O pedido está até hoje tramitando em cartório.
Por aí, já dá para ter uma noção de que na casa dos Assis o futebol é coisa séria. Sempre que tem alguma disputa importante, a família inteira veste o manto do São Paulo e se reúne para vibrar juntos e torcer pelo time. Momentos que sem dúvida ficam marcados.
“Eu vi o São Paulo conquistar três títulos: o Paulista, a Supercopa, e a Copa do Brasil. Só que nenhum foi tão importante quanto a Copa do Brasil, porque todo mundo chorou, foi num momento bem marcante, pelo menos para mim e para os meninos”, detalha Gabriel.
Gabriel ainda declara que, futuramente, pretende passar o legado da família adiante, e já tem até alguns nomes em mente para batizar os filhos. “Eu queria colocar o nome do meu filho de Rogério Ceni, mas já tem. Mas nossos novos ídolos agora são o Calegari, Luciano, Lucas Moura”, pontua.
O estudante compartilha que ser jogador de futebol é um sonho antigo na família, que vem passando de geração em geração. Ele mesmo já sonhou com a profissão, mas confessa que não leva muito jeito com a bola.
Mesmo assim, o amor pelo esporte ainda influenciou o jovem a escolher sua profissão. Ele decidiu estudar jornalismo, e seguir carreira como jornalista esportivo.
De toda forma, Gabriel revela que ainda há esperança na nova geração da família conquistar o tão estimado contrato com um clube de relevância nacional.
“Como a nossa geração passada, a do meu pai e meu tio, e a do pai deles, não conseguiram, a gente bota muita fé neles [nas crianças]. Se pelo menos um conseguir, já é motivo de muito orgulho pra gente”, expressa Gabriel.
Mãe dos pequenos Rogério Ceni e Luiz Fabiano, a diarista Thais Antonia Diniz, de 33 anos, revela que quando o marido, Wilderson, chegou com a ideia de dar nome de jogadores de futebol para os filhos, ela não curtiu muito a ideia, mas acabou cedendo.
Agora, Thais é a maior apoiadora dos filhos, e não perde nenhum jogo do mais velho, Rogério, com o time da escolinha Clube Atlântico CG. Da torcida, a mãe coruja vibra a cada pequena conquista e acerto do filho no campo. A meta, segundo Thais, é levar todos, especialmente o marido, para conhecer o Morumbi, e, é claro, o ídolo Rogério Ceni.
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