Pato de estimação causa o maior rebuliço ao passear no Parque das Nações
Frequentadora ficou com “pulga atrás da orelha” ao ver Lino saindo carregado do local
Um simples passeio sem pretensões no Parque das Nações Indígenas no último domingo (17) causou o maior rebuliço em Campo Grande. Após dar uma voltinha com seu tutor, Lino, um pato de estimação, morador de Taubaté, interior de São Paulo, levantou suspeitas da população.
Ao ver a cena inusitada de um pato sendo carregado por um homem e uma criança de dentro de um parque, onde há outros animais, a psicóloga Débora Ribeiro Borges, de 37 anos, ficou com a “pulga atrás da orelha” e resolveu denunciar o caso, pensando se tratar de um roubo.
“Na hora, pensei que ele estaria levando por causa da criança, mas depois, meu pai comentou que poderia ser para comer. Achei suspeito, ainda mais que tem placas sobre não poder entrar no parque com animais, em um lugar que tem patos soltos”, relembra a psicóloga de forma bem-humorada. "Não estamos acostumados com pato na coleira", acrescentou.
Sem saber que se tratava de um animal de estimação, Débora chegou a chamar o rapaz, mas como não foi ouvida, enviou mensagem para o parque e e-mails para os órgãos ambientais responsáveis pelo local, para alertar sobre a situação. “No dia, estava bem cheio na frente do parque. Eu falei ‘moço’, mas dificilmente ele iria escutar. Ainda bem que o caso já foi desvendado, o pato é de um rapaz de Taubaté”, conta.
Tutor da ave, Plínio Artigas, 30 anos, que está de passagem pela Capital, conta que adotou Lino para ser o animal de estimação da filha. Em sua conta no Instagram, ele mostra um pouco da rotina do pato, que foi adotado ainda filhote.
Bem-humorado, Plínio tranquilizou as pessoas garantindo que o pato Lino está sendo bem cuidado e até anda de skate. “Pra quem não conhece, esse é o famoso Lino, que teoricamente, eu saí correndo com ele do Parque das Nações", compartilhou Plínio.
Cabe ressaltar que de acordo com portaria do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), não é permitido a entrada de animais no Parque da Nações Indígenas por ser o habitat de diversas espécies de animais silvestres, como quatis, capivaras e cutias.