Patrick saiu da Europa para pedir Ellislayne em casamento em MS
O casal se conheceu em um bate-papo na internet, começou a namorar há 5 meses e agora vai casar
Há quem diga que o amor é capaz de vencer qualquer distância, e, se isso for verdade, o casal Ellislayne Coimbra Oliveira, de 32 anos, e Patrick Robin Buijs, de 30 anos, são a prova viva.
Ellislayne mora em Campo Grande, e Patrick, na Holanda, e estão em um relacionamento à distância há cinco meses. Mesmo sem nunca terem se visto pessoalmente, o sentimento falou mais alto, e ele veio da Europa até o Brasil para pedir a amada em casamento.
O casal se conheceu há nove meses e começou a namorar em julho deste ano. Ellislayne relata que foi à Holanda em março para passear e conhecer mais sobre a área da odontologia no país, pois pretendia atuar lá.
No mesmo mês, ela voltou para Campo Grande e resolveu estudar o idioma holandês. Para isso, baixou um aplicativo chamado Hello Talk e começou a praticar o idioma com nativos que também queriam aprender português. Foi por meio desse aplicativo que ela conheceu o noivo.
“Era uma boa troca cultural, e conheci várias pessoas e histórias. No dia 28 de março, mandei um ‘oi’ para o Patrick e falei sobre a intenção de aprender o idioma e perguntei se ele queria aprender português. Ele só entrou em contato comigo no dia 5 de abril e já logo pediu meu WhatsApp”, comenta.
No começo, Ellislayne confessa que ficou desconfiada, pois achou estranho alguém pedir seu telefone logo de cara, e até chegou a pensar que era golpe. “Então começamos a conversar no WhatsApp todos os dias e ficávamos horas e horas falando sobre tudo. Vimos como nossas histórias de vida eram parecidas e que passamos por coisas muito tristes e ruins”, compartilha a noiva sobre o início das interações.
Aos poucos, Patrick começou a fazer parte da rotina de Ellislayne, principalmente por meio de videochamadas diárias. Foi então que começaram a ler a Bíblia juntos e a conversar sobre a palavra de Deus. “E isso foi nos aproximando mais”, completa.
Desde o início do namoro, a noiva relata que Patrick deixou claras as intenções de se casar. Apesar da distância, ela expressa que sente como se o noivo fizesse parte de sua vida, mesmo que por meio da internet.
“Mesmo não tendo contato físico, [ele deixou claro] que já sentia um sentimento real por mim. E eu sentia ele como parte de mim pelo motivo da presença constante e o quanto combinamos nas ideias e sentimentos, e que Deus estava presente entre nós. Ele se batizou e em seguida veio até o Brasil conhecer a minha família e amigos e então fui pedida em casamento”, detalha Ellislayne.
A noiva compartilha que os maiores desafios do relacionamento à distância era não só a questão do fuso horário, mas principalmente a falta de contato físico e as programações de casal, como ir a encontros juntos. “Mas sempre damos um jeito em ver filmes juntos, ler a Bíblia, conversar sobre assuntos aleatórios, jogar algo juntos”, diz.
Sobre a relação, a noiva relata que foi construída na base de confiança e transparência, e acredita que as ações de ambos no dia a dia é o que faz o relacionamento à distância funcionar. Além disso, buscam não ligar para opiniões alheias, mantendo sempre em mente que cada pessoa e experiência são únicas.
Sobre o pedido, Ellislayne conta que Patrick, juntamente aos fotógrafos, combinaram o local e surpresa. A noiva comenta que já sabia que seria pedida em casamento, mas não fazia ideia de quando nem onde seria.
“Ele é ansioso como eu e mostrou apenas a caixa fechada antes de vir, mas eu não sabia o dia ou se realmente iria pedir. Ele disse que íamos fazer ensaio fotográfico, pois queria algumas fotos legais, então me levou no chalé, mas antes de ir ele deixou a caixa do anel em casa e eu vi, então imaginei que não seria aquele momento”, detalha
O pedido foi feito dentro do chalé, e a noiva expressa que, mesmo sabendo que o pedido seria feito a qualquer momento, a emoção falou mais alto, e o momento foi cheio de ternura e amor.
O casamento será no Brasil, e Ellislayne revela que o desejo do noivo é morar no país por alguns meses, antes de se mudarem para a Europa. “Ele amou o Brasil e o guaraná, e já combinamos que vamos vir duas vezes ao ano”, finaliza.
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