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Comportamento

Prainha e Fuscas ‘dominando’ são viagem para outra Campo Grande

Arquivo de imagens do IBGE sobre Campo Grande conserva memórias de quem viveu uma Capital diferente

Por Aletheya Alves | 11/04/2024 06:55
Balneário de Lagoa Rica durante período ativo. (Foto: Arquivo/IBGE)
Balneário de Lagoa Rica durante período ativo. (Foto: Arquivo/IBGE)

Imagine passar pela Rua Barão do Rio Branco e ver Fuscas para todos os lados, ver imagens aéreas de um balneário em formação e encontrar diversos “vazios” nos bairros. No #TBT de hoje (11), a viagem no tempo é com o arquivo de imagens do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que conserva uma outra Campo Grande.

Registradas como sendo do século passado, as imagens integram o acervo dos municípios brasileiros. Em geral, as fotografias são bastante antigas e mostram cenas das cidades em diversos pontos.

No caso de Campo Grande, algo que se destaca é a quantidade de vegetação presente e em como essas áreas “vazias” foram tomadas por residências e prédios, mudando totalmente o cenário.

Quem tem família na Capital, nasceu por aqui ou gosta de procurar arquivos talvez conheça algumas descrições. Isso porque parte das imagens retrata espaços e empresas que já não estão mais presentes no cotidiano.

Exemplo disso é o Balneário de Lagoa Rica, que não está aberto ao público. Na fotografia do IBGE, é possível ver parte da lagoa, praia natural, a sede, piscinas para adultos, playground e espaço para campos esportivos.

Rua Barão do Rio Branco e seus Fuscas. (Foto: Arquivo/IBGE)
Rua Barão do Rio Branco e seus Fuscas. (Foto: Arquivo/IBGE)
Parque dos Poderes em meio à reserva florestal se destacando. (Foto: Arquivo/IBGE)
Parque dos Poderes em meio à reserva florestal se destacando. (Foto: Arquivo/IBGE)

Segundo o Instituto, o espaço foi construído em 1963 pelo empresário e pecuarista Eduardo Machado Metello. Na época em que funcionava, os banhistas tinham acesso a um restaurante com bar e churrasqueira.

A segunda imagem já é urbana e mais popular, da Rua Barão do Rio Branco. Na fotografia, os Fuscas se destacam, assim como o estilo antigo de postes com lâmpadas para iluminação do espaço.

Outro ponto a ser percebido é o calçadão que já não existe mais desde o fim de 1990.

Mudando para o quesito dos “vazios” de construções e presença intensa da vegetação, a terceira imagem ilustra um outro Parque dos Poderes. Na fotografia, a vista é aérea focando no bloco das secretarias, segundo o IBGE.

Para descrever o espaço, o Instituto pontua que as primeiras edificações foram implantadas na década de 1980, no meio da reserva florestal. Com o passar do tempo, os prédios foram aumentando e a quantidade de vegetação acabou diminuindo.

Vista aérea da Escola Estadual Maria Constança Barros Machado. (Foto: Arquivo/IBGE)
Vista aérea da Escola Estadual Maria Constança Barros Machado. (Foto: Arquivo/IBGE)
Cidade universitária durante seu período de construção. (Foto: Arquivo/IBGE)
Cidade universitária durante seu período de construção. (Foto: Arquivo/IBGE)

Isso porque além dos prédios governamentais, residenciais também migraram para a região que, na imagem, possui poucas construções.

Também “isolado” estava o Colégio Estadual Campo-grandense que se transformou na Escola Estadual Maria Constança Barros Machado. Segundo o IBGE, a escola começou a ser construída em 1952, logo, a fotografia é de meados dessa época.

Em seu entorno, que hoje é tomado por casas, há vários terrenos ainda sendo delimitados.

Outra “paisagem” urbana presente no acervo é da construção da cidade universitária da UFMS (Universidade Federal Mato Grosso do Sul) que, na fotografia, foi classificada como “Cidade Universitária Estadual”.

Para fechar a lista, está a antiga Companhia Telefônica de Campo Grande, que ficava localizada na Rua Rui Barbosa, na esquina com a Rua Maracaju. A empresa já não existe mais e ficou apenas nos registros e nas memórias.

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Antiga companhia telefônica de Campo Grande. (Foto: Arquivo/IBGE)
Antiga companhia telefônica de Campo Grande. (Foto: Arquivo/IBGE)

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