Prainha e Fuscas ‘dominando’ são viagem para outra Campo Grande
Arquivo de imagens do IBGE sobre Campo Grande conserva memórias de quem viveu uma Capital diferente
Imagine passar pela Rua Barão do Rio Branco e ver Fuscas para todos os lados, ver imagens aéreas de um balneário em formação e encontrar diversos “vazios” nos bairros. No #TBT de hoje (11), a viagem no tempo é com o arquivo de imagens do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que conserva uma outra Campo Grande.
Registradas como sendo do século passado, as imagens integram o acervo dos municípios brasileiros. Em geral, as fotografias são bastante antigas e mostram cenas das cidades em diversos pontos.
No caso de Campo Grande, algo que se destaca é a quantidade de vegetação presente e em como essas áreas “vazias” foram tomadas por residências e prédios, mudando totalmente o cenário.
Quem tem família na Capital, nasceu por aqui ou gosta de procurar arquivos talvez conheça algumas descrições. Isso porque parte das imagens retrata espaços e empresas que já não estão mais presentes no cotidiano.
Exemplo disso é o Balneário de Lagoa Rica, que não está aberto ao público. Na fotografia do IBGE, é possível ver parte da lagoa, praia natural, a sede, piscinas para adultos, playground e espaço para campos esportivos.
Segundo o Instituto, o espaço foi construído em 1963 pelo empresário e pecuarista Eduardo Machado Metello. Na época em que funcionava, os banhistas tinham acesso a um restaurante com bar e churrasqueira.
A segunda imagem já é urbana e mais popular, da Rua Barão do Rio Branco. Na fotografia, os Fuscas se destacam, assim como o estilo antigo de postes com lâmpadas para iluminação do espaço.
Outro ponto a ser percebido é o calçadão que já não existe mais desde o fim de 1990.
Mudando para o quesito dos “vazios” de construções e presença intensa da vegetação, a terceira imagem ilustra um outro Parque dos Poderes. Na fotografia, a vista é aérea focando no bloco das secretarias, segundo o IBGE.
Para descrever o espaço, o Instituto pontua que as primeiras edificações foram implantadas na década de 1980, no meio da reserva florestal. Com o passar do tempo, os prédios foram aumentando e a quantidade de vegetação acabou diminuindo.
Isso porque além dos prédios governamentais, residenciais também migraram para a região que, na imagem, possui poucas construções.
Também “isolado” estava o Colégio Estadual Campo-grandense que se transformou na Escola Estadual Maria Constança Barros Machado. Segundo o IBGE, a escola começou a ser construída em 1952, logo, a fotografia é de meados dessa época.
Em seu entorno, que hoje é tomado por casas, há vários terrenos ainda sendo delimitados.
Outra “paisagem” urbana presente no acervo é da construção da cidade universitária da UFMS (Universidade Federal Mato Grosso do Sul) que, na fotografia, foi classificada como “Cidade Universitária Estadual”.
Para fechar a lista, está a antiga Companhia Telefônica de Campo Grande, que ficava localizada na Rua Rui Barbosa, na esquina com a Rua Maracaju. A empresa já não existe mais e ficou apenas nos registros e nas memórias.
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