Presente de aniversário de Letícia foi ganhar 1º abraço do pai
Nessa semana, ela anunciou numa postagem que estava procurando o pai e no mesmo dia conseguiu o encontrar
Postagem realizada num grupo fechado no Facebook fez Letícia Gonçalves localizar o pai em menos de 24 horas. Ambos moram em Campo Grande e cruzaram o caminho um do outro pela primeira vez na sexta-feira (31).
Uma ligação foi o contato inicial que resultou no almoço entre pai e filha. O reencontro foi o grande presente de aniversário dela, que completou 30 anos na data.
A busca começou na terça-feira (28) quando Letícia compartilhou duas fotos no grupo “Filhos que procuram família biológica Brasil”. A postagem rendeu mais de 200 curtidas e ultrapassou 500 compartilhamentos. O texto escrito por ela traz algumas informações sobre a identidade do pai biológico.
“Procuro pelo meu pai, tenho poucas informações sobre ele, nasci em 1993, nessa época ele morava em Campo Grande MS, minha mãe disse que ele se chama Alessandro e tinha o apelido de Porco, na época vendia frutos do mar na Afonso Pena, tem uma tia chamada Ana…” (SIC).
Leticia comenta que as referências que tinha sobre ele vieram através de relatos da mãe. “Eu nunca tive muitas informações sobre ele. Minha mãe quando engravidou em 1992 se afastou dele e nunca contou que estava grávida. Ela nunca contou muitas coisas sobre ele, só os detalhes que postei”, diz.
As poucas informações foram suficientes para que conhecidos de Alessandro mostrassem a publicação para ele. No mesmo dia, ele entrou em contato e passou mais alguns detalhes que não foram informados na publicação.
A partir da primeira conversa, Letícia conta que não teve dúvidas que estava falando com o pai. “Ele me mandou mensagem, falou que mostraram o post pra ele e pela descrição ele achava que era meu pai. Ele me deu alguns detalhes que minha tia contou e eu tinha certeza que era ele”, ressalta Letícia.
Além das informações sobre antigo emprego e apelido coincidirem, ela comenta que também notou as semelhanças físicas que compartilha com ele. "Até nossa fisionomia se assemelha, a face é igual, eu quase não pareço com a minha mãe”, explica.
Ao ver as fotos veio a impressão que em outros momentos Leticia tinha conhecido Alessandro, mas sem fazer ideia na época que era filha dele. Ela recorda uma ocasião no bar onde se lembra de ter visto Alessandro.
“Recentemente havia perdido o pai da minha filha mais velha e já não saia há um bom tempo. Fui num barzinho com uma amiga, encontrei meu primo e ele estava com dois amigos. Eu tenho quase certeza que um deles era ele, mas não fazia ideia que ele poderia ser meu pai”, relata.
Agora com o reencontro, ela espera recuperar o tempo perdido e esclarecer questões que a acompanhavam desde pequena. Sempre tive vontade de saber minha origem, se tenho irmãos, se era parecida com ele”, conclui.
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