Vida em trailer é ‘aventura saudável’ que casal escolheu na aposentadoria
Ausdy e Luiz têm Campo Grande como base e deram início às viagens em 2015
“Essa é uma aventura saudável, uma aventura que já vem com uma coisa bacana, com amizade e onde você vai, você conhece pessoas”, resume Ausdy Castro Santos, de 60 anos, e Luiz Carlos Santos, de 66, sobre a vida que escolheram levar com motorhome. Desde 2015, os dois se aventuram pelas estradas brasileiras aproveitando a aposentadoria.
Antes do trailer, as viagens começaram com van, depois uma van foi adquirida e hoje a estrutura já é mais ampla. “É muito confortável, a cama é ótima, tem um metro e noventa. É uma vida muito minimalista, a gente tem aquilo que você precisa naquela hora”.
Resumidamente, a aposentada conta que a televisão, ar condicionado e cozinha são os itens mais necessários.
Por ser um ambiente confortável, Ausdy conta que acaba passando mais tempo no motorhome do que em casa. E, antes de tudo isso, o marido tinha uma motocicleta, mas conforme a idade foi passando, os dois decidiram que precisavam de mais conforto.
Entre os locais visitados, ela lista como destaque cidades de Minas Gerais, São Paulo, Chapada dos Guimarães, Jalapão, Rio das Ostras, Arraial do Cabo, Rio de Janeiro, litoral do Paraná e Florianópolis.
Para se ter dimensão, Ausdy explica que costuma viajar entre 15 e 20 vezes por ano e, já se preparando, o próximo fim de semana tem um novo destino.
Vamos para Barretos em um encontro nacional que já tem 190 inscritos. Então é sempre assim, a gente engata um evento em outro. Desde que me aposentei, estou nessa vida, diz Ausdy.
E, com a alta quantidade de viagens, os perrengues também aparecem. De acordo com Ausdy, os momentos mais emblemáticos são lembranças de Nova Friburgo, quando pegaram a serra.
Outra lembrança é de quando o ar condicionado vazou na cabeça dos dois. “Tivemos que sair, secar travesseiro e todo o resto. Também já tivemos problema com pneu furado na estrada, às vezes acaba a água”.
Mas, apesar das dificuldades, as relações e o modo de vida valem a pena.
“É uma grande família. Eu tenho dois grupos de mulheres motohomeiras, um daqui de Campo Grande e um nacional, que é uma turma que participa dos eventos fora daqui. A gente se comunica muito”, completa, explicando sobre as relações.
Siga o Lado B no WhatsApp, um canal para quebrar a rotina do jornalismo de MS! Clique aqui para acessar o canal do Lado B e siga nossas redes sociais.